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A potência de Marielle Franco está viva em muitas mulheres da política brasileira

Violência política ainda é um desafio para as mulheres que estão no parlamento

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Acompanhe o programa de segunda a sexta-feira às 19h45 por TVs e rádios comunitárias e educativas de todo o país - (Foto: Marco Fávero/BD)
A Marielle é referência e inspiração sobre uma nova forma de fazer política, com ousadia

Esta segunda-feira, 14 de março, é marcada como um dia de justiça e luta por Marielle Franco, vereadora carioca assassinada em 2018. O crime segue com muitas perguntas em aberto. Sua trajetória na política sempre tem inspirado mulheres, principalmente, negras, periféricas e lgbtqia+ a se engajarem na política e ocuparem cadeiras institucionais. A potência de Marielle Franco segue viva até hoje, quando muitas parlamentares resistem nesses espaços e criticam a brutalidade estatal, social e, sobretudo, da polícia a grupos específicos.

A violência que assola cotidianamente as mulheres na sociedade, também atinge as ocupantes de cargos no executivo, legislativo e judiciário. A vereadora de Vitória do Psol, Camila Valadão, participa do Entrevista Central e do programa Central do Brasil, fala sobre as múltiplas agressões nesse cenário, traz a memória da vereadora assassinada e também avalia a luta das mulheres nos espaços de poder da política institucional.

""Marielle é referência de uma política feita pela coletividade e que se constrói com a horizontalidade. Seu legado permanece vivo nos nossos mandatos. Marielle nos ensinou a conectar setores da sociedade que historicamente foram silenciados. A falta de resolução do caso de Marielle é uma fissura na democracia brasileira. Por que não são todos os corpos que podem participar dos espaços políticos ?", indaga.

Camila também fala sobre os constantes ataques que seu mandato tem sofrido.

"A violência de gênero dentro do parlamento é algo que acontece cotidianamente no nosso país. Essa violência tem o objetivo de nos silenciar e nos excluir desse espaço tão importante que é o parlamento. Quando uma mulher é atacada, todas nós somos atacadas e sofremos por isso".

 

E tem mais!

O Trilhos do Brasil traz a opinião de especialistas da saúde sobre a flexibilização do uso de máscaras. Estados como Distrito Federal, Rio de Janeiro e Santa Catarina já retiraram a obrigatoriedade do uso.
A Parada Cultural indica o curta metragem, "Mulheres de São Lourenço", um documentário realizado no ano de 2017. Dirigido, roteirizado e produzido por Tayná Nunes e Victoria Jácome, o filme traz uma reflexão sobre as condições e visões de vida das mulheres negras que vivem na comunidade rural quilombola de São Lourenço, pertencente ao município de Goiana, Zona da Mata do estado de Pernambuco, localizado no nordeste brasileiro.

O editor do Boletim Ponto, Miguel Stédile, participa do Embarque Imediato, e fala sobre as recentes movimentações de Bolsonaro diante da conjuntura de crise econômica no Brasil.

Sintonize

Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.

A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.

Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.

Dados da menor estação receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/ da estação (dB/K) 18,4

 

Edição: Isa Chedid