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Greve Global pelo Clima tem protagonismo da juventude e quer dialogar com a classe trabalhadora

Diversos países, inclusive o Brasil, farão mobilizações nesta sexta-feira (25), com o tema "Ruína ou Revolução"

Ouça o áudio:

Mobilização demonstra a importância de valorizar a tradição e conhecimento do Sul Global e populações tradicionais - Roberto Parizotti
Entramos em uma década decisiva. Precisamos reverter para não entrarmos no cenário de terra arrasada

Nesta sexta-feira (25), diversos países se manifestarão em mais uma Greve Global Pelo Clima, cujo tema é "Ruína ou Revolução". No Brasil, socioambientalistas, povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais, estudantes, sindicatos, movimentos sociais e populares, ONGs, religiosos e acadêmicos devem se unir aos atos para reivindicar ações concretas contra as mudanças climáticas no mundo.

Eduardo Theodoro, militante do movimento dos Jovens Pelos Clima, participa do quadro Entrevista Central, do programa Central do Brasil desta quinta (24), e fala sobre a emergência climática que o planeta vive e a importância de debater este tema.

"Os sintomas dessa emergência climática já estão sendo sentidos. Aqui no Brasil, com as enchentes que aconteceram na Bahia e em outros estados brasileiros. Ano passado, em 2021, tivemos as tempestades de areia em São Paulo. O própria regime de chuvas no país vem sofrendo alterações muito fortes. Tudo isso deixa muito evidente a aceleração das mudanças climáticas que é influenciada pela postura agressiva do capitalismo sobre a natureza", explica.

O militante também fala sobre as consequências das mudanças climáticas para a classe trabalhadora e aborda o protagonismo da juventude e de povos tradicionais neste debate.

"A água está ficando escassa e isso aumenta o preço da água, o valor dos alimentos também são influenciados por causa da má utilização do solo feito pelo agronegócio e várias outras consequências. Queremos mostrar para a classe trabalhadora que ela é sim afetada pelas mudanças climáticas e ambientais", explicou. 

Eduardo também pontuou a importância de incorporar a visão de mundo e narrativas dos povos tradicionais para oferecer soluções reais e possíveis para esse cenário de emergência climática.  "Estamos entrando em um cenário de ruína, e para pautar as alternativas necessárias só vem por uma perspectiva revolucionária. São os povos tradicionais, principalmente do sul global, que nos ensinam através de alternativas concretas de como se relacionar com o meio ambiente sem explorar até a destruição total da natureza".

E tem mais!

No Embarque Imediato, Daniel Glória, Secretário Geral do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro), fala sobre a paralisação da categoria, que já entra no quarto dia, contra a decisão do governo federal de entregar o metrô à iniciativa privada e por melhores condições de trabalho. 

Na reportagem, o quadro Nacional traz os desafios enfrentados por trabalhadores brasileiros no transporte público em diversos estados do país. A indicação da Parada Cultural é a exposição “Vários 22”, que acontece em Moema (SP),  com a curadoria de Lilia Schwarcz.

Sintonize

Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.

A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.

Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.

Dados da menor estação receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4 

Edição: Matheus Alves de Almeida