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Programa Bem Viver acompanha greve de motoristas e motoboys de aplicativos

Começaram hoje manifestações contra as principais empresas de entrega por aplicativo

Ouça o áudio:

Em contexto de alta no preço do combustível, entregadores reivindicam melhores taxas de entrega, o fim da coleta dupla e dos bloqueios de conta sem justificativa - Gabriela Moncau
Jornada de lutas ocorre em pelo menos 16 capitais e deve se estender até dia 1 de abril

A partir de hoje (29), começam manifestações em diversas capitais do país contra as principais empresas de entrega por aplicativo. Pelo menos 16 municípios já tem atos confirmados de entregadores na jornada de mobilizações, que se estende ao longo da semana e devem culminar em um grande ato no dia primeiro de abril.

A principal pauta de reivindicação é o aumento do valor pago pelas corridas não se encerram hoje. A edição de hoje do Programa Bem Viver conversou com diversos trabalhadores por aplicativos do país e, na opinião da categoria, as grandes empresas mentem quando prometem atender demandas reivindicadas, mas não cumprem o combinado.

Neste mês um estudo feito pela Universidade Federal da Bahia revelou como os entregadores de aplicativos enfrentam condições de trabalho não compatíveis com a legislação trabalhista brasileira. A pesquisa analisou a condição de saúde dos entregadores.

Demissão no MEC

Na tarde de ontem (28), o então ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu demissão do cargo. Ele estava no centro do noticiário nos últimos dias por conta de um escândalo na pasta: áudios vazados de Ribeiro revelaram que a distribuição do orçamento da educação ocorria a mando de pastores, que não tinham nenhuma ligação com o governo. Isso tudo sob ordem do presidente Jair Bolsonaro.

Pelo menos dez prefeitos confirmaram o caso e denunciaram que os pastores pediam propina para liberar as verbas. Em um município no Maranhão, o mandatário afirmou que precisaria entregar um quilo de ouro para o pastor para ter verba liberada.

Depois de uma semana da divulgação das denúncias, que citam diretamente Bolsonaro, o Milton Ribeiro entregou o cargo.

Fórum alternativo da água

Terminou nesta semana o Fórum Alternativo da Água, organizado por movimentos populares como um contraponto a um evento tradicional, promovido por gigantes do mercado, o Fórum Mundial da Água. Ele ocorre a cada três anos e é financiado por grandes empresas do setor.

O Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), um dos organizadores o Fórum Alternativo da ÁGua, chega a chamar o evento principal de “Fórum das Corporações”. Para discutir o tema, o Bem Viver conversou com a integrante do MAB Dalila Calisto para entender por que é necessário esse contraponto.


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Edição: Sarah Fernandes