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Programa Bem Viver detalha novo Manifesto pela Soberania Alimentar e Superação da Fome

Documento elenca soluções para a situação de mais de 33 milhões de brasileiros

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Fome é realidade para 33 milhões de brasileiros, principalmente de comunidades tradicionais, negros, mulheres e crianças. - Foto: Arquivo/Agência Brasil

As soluções para a fome de mais de 33 milhões de brasileiros que não sabem se vão ter o que comer foram pensadas e reunidas por movimentos populares no Manifesto Pela Soberania Alimentar e Superação da Fome. O documento traz ações e enumera políticas públicas emergentes a serem retomadas ou que devem voltar a receber atenção e investimento do governo. As ações lançadas na Conferência Popular por Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, realizada nesta segunda-feira (13), são divididas em quatro eixos e trazidas de maneira didática para o envolvimento de toda a população. 

::. Especial A Fome no Brasil 

A repórter Gabriela Moncau conversou com Edgar Moura, também conhecido como Amaral, que é membro da Confêrência Popular e ex-conselheiro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), que foi extindo no início do governo Bolsonaro. 

"A gente chama atenção quando falamos do acesso a terra, a gente discutir essa garantia de direitos, mas assegurar a interpretação jurídica que assegura a titulação de terras indígenas conforme a Constituição de 88 e assegurar a defesa da produção dos territórios pesqueiros artesanais. Ainda tem muita luta.", ressalta Amaral. 

Se o campo não planta, a cidade não janta 

Parlamentares de oposição derrubaram a imposição de Bolsonaro no projeto  de lei Assis de Carvalho 2, que tem como objetivo socorrer pequenos agricultores. O PL que já é o segundo a ser vetado pelo presidente, enfim, foi aprovado. Agora os agricultores esperam que as medidas sejam colocadas em prática para conseguir retomar a produção depois de queda no rendimento, como mostrou a reportagem de Cristiane Sampaio. 

A arte da cestaria 

Conhecer um pouco da história do Brasil por meio da arte de produzir cestas. Essa é a proposta do Museu Virtual dedicado à cestaria que ganhou o nome de Tramas Daqui. A págima online é interativa e registra os saberes de três povos tradicionais da região Sudeste, de comunidades quilombolas, indígenas e caiçaras. 

"As técnicas, assim como a tecnologia negra, também existia cestaria em África, técnicas de tramar, de trrançar que se encontraram aqui com ténicas indígenas e que se amalgamaram, elas compõe o que a gente entende como cultura brasileira hoje", explica Jaqueline Silva, analista de cultura do Polo Cultural Sesc Paraty.

Cada comunidade tem sua maneira de confeccionar, conta com um tipo de material e sabe o momento exato do ano de coletá-los. A repórter Anelize Moreira foi olhar de perto os cestos, balaios e luminárias para contar um pouco dessa história no quadro Mosaico Cultural. 


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Edição: Camila Salmazio