Rio Grande do Sul

PROTEÇÃO

Animais não têm voz: Projeto mobiliza em defesa dos animais de rua

Município de Nova Santa Rita, cidade que produz arroz orgânico, abraça também o cuidado aos animais

Brasil de Fato | Porto Alegre (RS) |
Desde março deste ano, o projeto conta com o grupo de oito mulheres voluntárias
Desde março deste ano, o projeto conta com o grupo de oito mulheres voluntárias - Fotos: Divulgação

Além de dar voz e cuidado aos animais de rua, o projeto também auxilia pessoas que, de alguma maneira, sozinhas não teriam condições físicas ou financeiras para fazer o que gostariam em prol dos seus bichos. O trabalho, iniciado há mais de cinco anos pela adestradora de cães Débora Fabiane Oliveira da Silva, hoje, conta com um grupo de oito voluntárias simpatizantes da causa que, além de prestar socorro ao animais, faz também a conscientização contra maus tratos, de casa em casa.

O trabalho vai desde o encaminhamento para castrações, idas ao veterinário, ao cuidado com os animais de rua, dando ração, comida, água, caminhas de pneu e papelão. Débora, que começou o trabalho de forma solitária, conta que o amor pelos bichos fez com ela direcionasse sua atenção para as necessidades dos animais de rua. Com a vida estabilizada e os filhos criados, começou o trabalho. “Quando comecei, foi tudo com meu salário, fora o apoio do meu marido, não tinha qualquer outra ajuda”, conta.

Desde março deste ano, o projeto conta com o grupo de oito mulheres voluntárias, que são Cristina, Quelenis, Débora, Clarice, Gorete, Juliana, Stella, Rosana. O trabalho é mantido pela contribuição das próprias voluntárias, bem como através de rifas, venda de canecas e camisetas. 

Assim como Débora, o amor pelos animais fez a simpatizante e bióloga, Quelenis Dornelles, 35 anos, moradora de Canoas e professora de ciências concursada na cidade de Nova Santa Rita, abraçar o projeto. “Abracei essa causa, pois vejo aqui em Nova Santa Rita muito abandono de animais! Hoje, na escola que dou aula, cuidamos de três que foram abandonados lá... eles têm caminhas de pneus, comida, água, coberta, tomam banho e remédio”. 

Guerreio, uma história de sucesso 

Antes e depois do cão que hoje é mascote do projeto 

Há quatro meses, um cão que estava “podre”, cheio de bicheiras, sem vislumbre de raça, surgiu na vida das voluntárias. Após os cuidados veterinários, hoje, Guerreiro, como foi “batizado”, se tornou o mascote do projeto. 

Para conhecer o projeto https://www.facebook.com/Animais-n%C3%A3o-tem-voz-1014468492091244/

Edição: Marcelo Ferreira