O Rio Grande do Sul registrou 50 óbitos em decorrência do novo coronavírus nas últimas 24 horas, conforme boletim da Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgado nesta sexta-feira (27). Com isso, o estado já soma 3.323 mortes desde o início da pandemia. Já o número de infectados foi de 2.581, elevando para 120.739 o total de casos confirmados, espalhados por 486 dos 497 municípios gaúchos. Dos contaminados até o momento, 108.985 (90%) são considerados recuperados.
As vítimas fatais foram registradas nos municípios de Porto Alegre (19), Rio Grande (4), São Leopoldo (2), Gravataí (2), Cachoeirinha (2), Portão (2), Novo Hamburgo, Canoas, Alvorada, Santa Maria, Esteio, Viamão, Osório, Parobé, Sapiranga, Eldorado do Sul, Capão da Canoa, Sananduva, Três Cachoeiras, Sertão Santana, Tapera, Aratiba, Passo do Sobrado, Doutor Maurício Cardoso e Pouso Novo.
Assim como ocorreu ao longo desta semana, dados da SES continuam sem computar atualização dos casos confirmados na capital gaúcha. Enquanto dados estaduais trazem 1.215 casos de covid-19 em Porto Alegre, o levantamento feito pela Secretaria Municipal da Saúde, atualizado até a noite de ontem, aponta 22.514 contaminados pela doença. Uma diferença de mais de 10 mil casos.
A taxa de ocupação de leitos de UTI no estado estava em 75,8%, às 18h de hoje. Já na Capital a ocupação é de 83,78%.
O RS ocupa 13ª colocação dos estados com maior número de casos.
Bandeira vermelha em 10 regiões preliminarmente
Segundo indicadores da 17ª rodada do Distanciamento Controlado, divulgados nesta sexta-feira (28), 10 regiões, com 240 municípios e 6,1 milhões de pessoas (54,1% da população), estão sob risco epidemiológico alto para coronavírus. As regiões de Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa, Palmeira das Missões e Passo Fundo foram classificadas em vermelho. As outras 11 regiões estão com bandeira laranja (risco médio).
De acordo com informações do governo, Taquara, Novo Hamburgo e Palmeira das Missões tiveram melhoras em indicadores e ficaram com nota final compatível com a bandeira laranja. No entanto, as três áreas se mantêm em bandeira vermelha por conta da trava para saída da situação de avaliação de risco alto prevista no modelo (duas ou mais semanas em bandeira vermelha em um intervalo de 21 dias).
Até a tarde desta sexta, 11 regiões haviam aderido à cogestão, na qual podem adotar protocolos menos restritivos à bandeira na qual estão classificadas, mas no mínimo iguais à bandeira anterior: Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul e Lajeado. Além disso, os pedidos de Santo Ângelo, Ijuí e Santa Rosa estão sob análise do governo.
O mapa definitivo da semana, com as bandeiras de 1° a 7 de setembro, será divulgado na segunda-feira (31).
País se aproxima de 120 mil vítimas fatais
Nesta sexta-feira, conforme o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), foram registrados 922 óbitos e 51.214 mil infectados em todo o país. Com isso, o Brasil já soma 119.571 mil mortes e 3.812.605 milhões de infectados pelo novo coronavírus. Os estados com maior índice de infectados são São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Ceará e Minas Gerais.
O que é coronavírus?
É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a OMS, em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar a quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Como tirar dúvidas?
A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 - Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected]
Edição: Marcelo Ferreira