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Central do Brasil: "Temos um parlamento brasileiro ainda muito machista", diz deputada federal

Professora Marcivânia afirma que o combate à violência contra a mulher precisa passar pelas escolas e esferas de poder

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De segunda a sexta, sempre às 19h45 - Arquivo Pessoal
Não somos objetos. Não temos que viver sob a posse do homem

Na última segunda, dia 22 de novembro, a executiva paulista aprovou a expulsão do deputado Fernando Cury do partido Cidadania. Em dezembro do ano de 2020, Cury foi flagrado assediando a deputada estadual Isa Penna (PSOL-SP) dentro do plenário. O registro foi feito pelas câmeras da Assembleia Legislativa de São Paulo, que terminou por suspender o mandato do parlamentar por seis meses.

:;Assédio contra Isa Penna: relator pede 6 meses de suspensão do deputado Fernando Cury::

Na mesma data, mas em 2021, foi sancionada no Congresso Nacional a lei Mariana Ferrer, que visa inibir que vítimas de crimes sexuais e testemunhas sejam constrangidas durante audiências e julgamentos. No Entrevista Central, a deputada federal Marcivânia Flexa (PCdoB-AP), conhecida como professora Marcivânia, retrata o machismo e a violência ainda muito presentes no parlamento brasileiro.

::Pesquisa aponta partidos políticos como ambientes hostis às mulheres::

"A educação é fundamental para o combate à violência contra a mulher. Essa pauta precisa estar nas escolas, além disso, precisamos criar leis que garantam a presença feminina nos espaços de poder também", afirmou a deputada.

De acordo com dados recentes da ONG Criola, desde o início da pandemia, a mortalidade de grávidas e mulheres em período de puerpério por covid 19, supera em 78% os óbitos em relação a mulheres brancas. A pesquisa também revela também que na região norte do país essa porcentagem é ainda mais alta, de 87%, seguido pela região nordeste com 71% . O quadro Nacional retrata traz depoimentos de mulheres que sofreram com a falta ou precariedade da saúde durante a gravidez.

O dia 25 de novembro marca a data internacional do combate à violência contra as mulheres. De acordo com a Organuização das Nações Unidas ( ONU), ao longo da vida, uma a cada três mulheres é submetida a violência física ou sexual por seus parceiros ou violência sexual de um não parceiro.

Uma pesquisa encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, aponta que 17 milhões de mulheres já sofreram algum tipo de violência. Vanda Souto, do Fórum Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto do Ceará, participa do Embarque Imediato sobre esse dia de luta para as mulheres.

O Parada Cultural indica o festival Sesc da Cultura Negra, sob o tema “articulações e redes como chaves para desenhar novos mundos”. O evento, que começou no dia 22 de novembro, busca conectar pessoas para fortalecer e potencializar a ancestralidade da costa verde, região litorânea entre os municípios de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, e Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. O evento oferece aulas online com convidados e convidadas que falarão sobre redes digitais, redes de afeto e redes comunitárias. Mais informações no link: www.youtube.com/c/SescParaty.

::Impactos do racismo na assistência à saúde das mulheres negras::

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Dados da menor estação receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diametro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4

Edição: Vivian Virissimo