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Coluna

Editorial | Campanha popular precisa seguir vigilante

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Crédito - Agência PT
É preciso conversar sobre a importância das políticas públicas

Após três semanas da eleição de Lula temos um outro clima político no Brasil, um clima de esperança e empatia.

O presidente Lula montou a equipe de transição do governo com nomes importantes de diversos setores, e representação de mais de dezenas de partidos, movimentos, regiões e estados. O espírito é de reconstrução do Brasil.

Lula fez questão de frisar em sua fala na Conferência do Clima da ONU (COP 27), no Egito, que não é possível avançar na proteção do meio ambiente sem acabar com a desigualdade social e com a pobreza.

Por onde passa, o presidente eleito reafirma que sua prioridade máxima é acabar com a fome e a pobreza. O que para acontecer exige o fim da lei do Teto de Gastos, que hoje impossibilita garantir o Bolsa Família de R$ 600.

Disputando o destinando do orçamento – se para os pobres ou para os ricos - o dito “mercado” reclama e pede do Lula parcimônia e responsabilidade fiscal, e diz que o estado não pode gastar mais dinheiro. Zero preocupação com a quantidade de pessoas que tem passado fome. O “mercado” quer controlar o novo governo e as reações negativas são chantagens.

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É preciso que conversemos com todos a nossa volta sobre a importância das políticas públicas e da intervenção do Estado para garantir distribuição de renda e melhores condições de vida para todos, sobretudo para os mais pobres.

O povo brasileiro passou por muitas dificuldades desde o golpe do impeachment que foi dado injustamente na presidenta Dilma Rousseff. Agora é hora de virarmos o barco no rumo da reconstrução da democracia e da garantia de direitos.

Ainda temos tarefas difíceis para o futuro

O mercado e a mídia já demonstram que vão tentar disputar a política do governo no sentido de manter um estado esvaziado de políticas públicas. O papel de quem votou em Lula é defender a garantia de diretos para o nosso povo e o fim do Teto de Gastos.

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A campanha popular que ocupou as ruas no processo eleitoral, precisa ficar vigilante para acompanhar essas reações do mercado, da mídia empresarial e da extrema direita, para garantir nas ruas as políticas necessárias para construir um projeto popular para o Brasil.

Edição: Elis Almeida