Rio Grande do Sul

Debate na comunidade

I Fórum Social das Periferias de Porto Alegre terá presença da ministra da Saúde 

Confira a programação do evento que vai levar debates a diversos pontos periféricos da Capital entre 1º e 6 de maio

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Caminhada de abertura do Fórum Social das Periferias de Porto Alegre acontecerá na Ilha Grande dos Marinheiros, às 10h30, com saída em frente à creche da tia Jussara - Foto: Caroline Ferraz/Sul21

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, será uma das convidas do I Fórum Social das Periferias de Porto Alegre (FSPPA), que tem início na próxima segunda-feira (1º). Ela participará da roda de conversa "A importância do retorno do Programa Mais Médicos para as comunidades", a ser realizada na sexta-feira (5), às 9h, na Vila Cruzeiro, na sede da associação de moradores Amavtrom (rua caixa econômica, 605, Porto Alegre). 

Organizado por meio de eixos temáticos, o I FSPPA, acontecerá entre os dias 1º a 6 de maio em diversas pontos da periferia da capital gaúcha. O objetivo é alertar o Poder Público sobre a situação das comunidades periféricas. Todas as atividades ocorrerão nos territórios com a participação dos moradores, lideranças comunitárias, militantes e convidados e serão transmitidas pelas redes oficiais do evento.  

Abertura será no Dia do Trabalhador e da Trabalhadora

A caminhada de abertura será no Dia do Trabalhador e da Trabalhadora (1º), na Ilha Grande dos Marinheiros. A saída está prevista para as 10h30, em frente a creche da tia Jussara, Rua Santa Rita de Cássia, 90. Durante todo o evento acontecerá uma feira da economia solidária. O encerramento será realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Mariano Beck, na Avenida Joaquim Porto Vilanova, 135, no Bairro Bom Jesus. 

“Porto Alegre está vivendo um momento muito importante no que se refere à luta popular pelos direitos da população de periferia. O Fórum vem para ajudar a fortalecer a voz de quem sempre é ignorado pelo Estado, bem como pelos espaços políticos”, explica o advogado e militante comunitário Fabiano Negreiros. 

Uma das organizadoras do Fórum, Rosa Helena Cavalheiro Mendes explica que o que motivou a construção do encontro foi a perda de direitos da população. Entre eles, estão congelamento da saúde, educação e área social.

“Claro que a busca é bem maior porque a gente não quer só educação, saúde, assistência social. Queremos uma comunidade que tenha mais segurança, políticas públicas na cultura, uma defesa maior dos nossos LGBTs, a defesa da questão do racismo. Temos várias linhas de debate”, aponta.

Na agenda de atividades estão programados debates sobre cultura, educação, formação política de base, habitação, saúde, assistência social, combate ao racismo, entre outros. Confira a programação completa.


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Edição: Marcelo Ferreira