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sem anistia

Mobilização em defesa da democracia acontece neste sábado (23) em Brasília

Dia nacional de mobilização lembra a luta contra o golpe de 1964 e pede punição aos golpistas do 8 de janeiro

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
Atos em defesa da democracia acontecem em diversas cidades brasileiras neste sábado (23) - Juliana Barbosa / MST-PR

As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam neste sábado (23), o Dia Nacional de Mobilização em defesa da democracia. O ato acontece em diversas cidades brasileiras. No Distrito Federal, a concentração será em frente ao Conic, na Praça Zumbi dos Palmares, às 16h.

As principais pautas da mobilização são “Punição para os golpistas: sem anistia”, “Ditadura Nunca Mais”, “Em memória dos 60 anos do Golpe”, além da inclusão do tema internacionalista “Contra o Genocídio na Palestina”.

De acordo com o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues, o ato marca a retomada de uma articulação maior dos movimentos sociais, do movimento sindical e dos partidos políticos. "Para que possamos retomar as ruas e fazer a pressão pelas mudanças que o povo necessita. Essas pautas vão nos levar às ruas e nós vamos fazer a retomada das grandes mobilizações que já fizemos recentemente. Portanto, é muito importante a participação de todos, é um momento de organização da classe trabalhadora, dos movimentos sociais que organizam, do movimento sindical que luta pelos direitos, para que nós possamos continuar avançando, ampliando os direitos e consolidando a nossa democracia", completou. 

O conjunto dos movimentos populares declaram rechaço à possibilidade de anistia dos organizadores e financiadores da tentativa de golpe de Estado em janeiro do ano passado nas sedes dos Três Poderes.

Para o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Rud Rafael, e membro da Frente Povo Sem Medo, no momento histórico e político de 2024 a oposição à efeméride dos 60 anos do golpe de Estado empresarial-civil-militar serve para lembrar que esse período ficou sem punição e que o mesmo não pode acontecer com os golpistas do presente que são responsáveis pela articulação militar, política e empresarial que fundamentou os ataques do 8 de janeiro.

“Pensar não só reparação da memória e justiça pelo que aconteceu nos anos de chumbo como também para o que se repita nesse período extremamente violento e terrível da nossa história”, observou.

Outra bandeira de luta que será defendida é o fim do genocídio contra a Palestina. Desde o início do conflito na região, as forças de Israel já mataram mais de 30 mil civis, sendo a maioria mulheres e crianças, além de serem acusadas de diversas violações de direitos.

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Edição: Flávia Quirino