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Fatos da Semana | Cabral tenta trabalho em Bangu, enquanto Witzel é denunciado na ONU

Acompanhe o resumo sobre esses e outros acontecimentos da semana do Rio de Janeiro e do Brasil

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
 O ex-governador do Rio Sérgio Cabral tenta, desde junho do ano passado, uma vaga para trabalhar em Bangu 8, onde está preso
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral tenta, desde junho do ano passado, uma vaga para trabalhar em Bangu 8, onde está preso - Agência Brasil

Sérgio Cabral tenta trabalho em presídio, mas não consegue  

Preso em Bangu 8, no Complexo de Gericinó, zona oeste do Rio, Sérgio Cabral tenta, desde junho do ano passado, uma vaga para trabalhar na unidade prisional. O político, no entanto, nunca foi escolhido. As vagas disponíveis para detentos nos presídios do Rio são para trabalhar em funções como limpeza da unidade, distribuição de comida a presos ou bibliotecário. As negativas do presídio são explicadas pela quantidade de presos que querem trabalhar nas atividades administrativas das unidades ser maior do que os postos disponíveis o que gera filas de espera nas cadeias.  

Witzel é denunciado na ONU pela segunda vez

A deputada federal Talíria Petrone (Psol) se reuniu nesta semana, em Genebra, na Suíça, com a secretária oficial responsável pelas questões do Brasil no Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Ana Paula Souza. Na oportunidade, a parlamentar entregou denúncias contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, referentes à política de segurança pública aplicada no estado. No início de maio, a deputada federal, assim como a deputada estadual Renata Souza (Psol) já haviam denunciado Witzel à ONU.

Bolsonaro tem desaprovação maior que aprovação  

O governo de Jair Bolsonaro (PSL), pela primeira vez desde o início do mandato, foi negativamente avaliado por uma pesquisa de opinião. Um levantamento do Atlas Político constatou mais avaliações da gestão como ruim ou péssima, 36,2%, do que como ótima ou boa, 28,6%. Uma parcela de 31,3% afirmou considerar o governo regular. Desde abril, quando Bolsonaro completou 100 dias no poder, a desaprovação às decisões do Planalto subiu cinco pontos.

Criminalização da homofobia volta à pauta do STF

Na próxima quinta-feira (23), o Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar a votação sobre a criminalização da homofobia. A primeira sessão para decidir sobre o assunto foi em 13 de fevereiro desse ano e se estendeu sem resolução até o dia 21 do mesmo mês. Na próxima reunião, os ministros decidirão se os casos de agressões, discriminação e preconceito por sexo serão inseridos como crime. Até o momento votaram os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luis Roberto Barroso e Celso de Mello, todos a favor da criminalização da homofobia. Ainda faltam contabilizar os votos de Dias Toffoli, Luiz Fux, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio. O relator do caso, ministro Celso Mello, disse que é “essencial que o brasil dê um passo significativo contra a discriminação”.

Economia brasileira despenca, segundo boletim Focus

A economia brasileira, que já vinha com números negativos no governo Temer, está afundando com Jair Bolsonaro na presidência. O setor de serviços apresenta queda há três meses seguidos. Especialistas alertam que não veem capacidade no governo Bolsonaro para impulsionar a economia. O mercado financeiro reduziu pela décima segunda vez consecutiva a estimativa de crescimento da economia este ano. A redução do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 1,45% para 1,24%. Para 2020, a projeção foi mantida em 2,50%, assim como para 2021 e 2022. Os números são do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em perspectivas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

Decreto de porte de armas ainda pode ser barrado

Assinado neste mês pelo presidente Jair Bolsonaro, o decreto que facilita a porte de armas pode ser barrado por outros poderes constitucionais. O Supremo Tribunal Federal e o Ministério Público Federal já questionaram a medida. Além disso, uma iniciativa de senadores visa barrar o decreto do porte de arma com projeto a ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Edição: Mariana Pitasse