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Lesa pátria segue chantageando com a contra reforma da Previdência

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Lesa pátria quer fazer acordo com a União Europeia
Lesa pátria quer fazer acordo com a União Europeia - Marcos Corrêa/PR
É preciso que tudo venha a ser debatido durante a campanha eleitoral de 2018

O governo lesa pátria de Michel Temer segue chantageando com informes descabidos com o objetivo de o Congresso apoiar ainda este ano a tal (contra) reforma da Previdência, agora chancelada pelo Banco Mundial. O noticiário amplamente divulgado pela mídia comercial assinala com grande destaque que se não for aprovada logo, o Brasil em 2018 seguirá em recessão.

Na publicidade que abarrota os departamentos comerciais da mídia conservadora, o governo golpista chega a afirmar que o objetivo da mexida é acabar com os privilégios. É visível o objetivo de enganar os incautos, pois até esse setor das camadas médias não se convenceu com as afirmações.

Para ver se ainda conseguem o apoio necessário para a aprovação imediata, os idealizadores reforma a recauchutaram para ver se enganam com mais facilidades do que da outra vez. E a enxurrada de mentiras diárias são de causar espécie, como, por exemplo, dizer que os funcionários públicos são privilegiados. O governo do lesa pátria coloca no mesmo saco de maldades, juízes, desembargadores etc e o restante dos funcionários, até mesmo os que ganham salários baixos, também conhecidos através dos tempos como barnabés.

Ao mesmo tempo em que essa grosseira manipulação acontece, se anuncia a firma nas próximas semanas de um acordo entre o Mercosul e a União Europeia, absolutamente lesiva aos interesses nacionais, já que as grandes empresas europeias vão dar as cartas e sufocar as nacionais. As mesmas figuras entreguistas de sempre defendem o acordo.

Resta então aguardar o desenrolar dos acontecimentos e continuar denunciando o acordo, inclusive alertando a um possível próximo governo eleito pelo povo sobre a possibilidade de revogar  o que foi feito pelo governo brasileiro do lesa pátria com a concordância de outros governos do Mercosul.

O noticiário diário não dá trégua em relação ao que está sendo feito de pernicioso para o povo sobretudo no Brasil, na Argentina, Paraguai e de quebra o Uruguai, cujo governo vem cedendo a pressões, pelo menos na questão do acordo do Mercosul com a União Europeia. Se em 2005 se conseguiu sepultar a lesiva ALCA (Área de Livre Comércio das Américas), por que não se fazer o mesmo contra o atual acordo defendido pelos que concordam sempre em fazer o jogo dos poderosos grupos econômicos, em detrimento da própria nação?

É preciso que tudo venha a ser debatido durante a campanha eleitoral de 2018, que na prática já começou mais ainda não está totalmente assegurada porque o governo lesa-pátria não está convencido de que possa continuar enganando os incautos. Se o debate com total liberdade não acontecer, mais uma vez se confirmará que os golpistas de 2016 não querem largar o que ocupam indevidamente para levar adiante o atual projeto que faz o Brasil recuar pelo menos cem anos. Estão tentando convencer a opinião pública da necessidade de eleger o candidato do PSDB, escondendo o jogo segundo o qual Geraldo Alckmin é o representativo da direita que apoia integralmente o que o lesa pátria Temer vem fazendo.

Edição: Brasil de Fato RJ