EDUCAÇÃO ESTADUAL

RS: Professores estaduais fazem Assembleia Geral nesta sexta-feira (3) em Porto Alegre

Sindicato exige reajuste de 14,95% para todos os professores e funcionários de escola, incluindo os aposentados

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Proposta apresentada pelo governador Eduardo Leite (PSDB) prevê que os docentes gaúchos ganharão, pelo menos, o novo piso nacional - Reprodução: Cpers/Sindicato

O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS/Sindicato) convocou a categoria para Assembleia Geral, nesta sexta-feira (3), às 13h30, na Casa do Gaúcho.

Conforme o Sindicato, a principal pauta a ser discutida na Assembleia é a valorização salarial da categoria: o Cpers exige reajuste de 14,95% para todos os professores e funcionários de escola, incluindo os da ativa, aposentados, concursados e contratados.

Além desta pauta, será apresentada a pauta de reivindicação definida no último Conselho Geral de 2022. Demais informações sobre a pauta podem ser conferidas neste documento.

O Sindicato informa que será fornecido atestado de participação para os que participarem. Informações sobre o credenciamento aqui neste link.

Proposta do governo não agrada

A proposta apresentada pelo governador Eduardo Leite (PSDB) prevê que os docentes gaúchos ganharão, pelo menos, o novo piso nacional, de aproximadamente R$ 4.420 para 40 horas de trabalho semanais.

Em reunião realizada entre o Cpers e o governador, ainda no início de fevereiro, os representantes sindicais retornaram ao governo que a proposta é insuficiente.

Além disso, a atual presidente do sindicato, Helenir Aguiar Schürer, ressaltou no encontro a importância do reajuste se estender aos funcionários de escolas, como equipes de limpeza e merenda, considerados essenciais para o funcionamento do ambiente escolar. O sindicato também exige a paridade de reajuste para os trabalhadores aposentados.

Na ocasião, Leite não se comprometeu com a pauta da categoria e afirmou que estaria ainda em fevereiro buscando alternativas junto ao Ministério da Fazenda e Supremo Tribunal Federal (STF).


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Fonte: BdF Rio Grande do Sul

Edição: Katia Marko