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Agricultores de Rondônia oferecem derivados do cacau na Feira da Reforma Agrária

Os alimentos são produzidos sob a lógica da agroecologia, uma matriz de produção agrícola integrada ao meio ambiente

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Delegação de Rondônia
Delegação de Rondônia - MST

Uma das delegações que cortou, de ônibus, quase o país inteiro para chegar à III Feira Nacional da Reforma Agrária foi a do estado de Rondônia.
Zonália Neres, moradora do Assentamento Madre Cristina e mãe de oito filhos, conta que a longa viagem é na verdade uma grande festa.          
“Esse povo vem muito animado. Sai de tudo dentro do ônibus. É música, piada, poesia, brincadeira, a gente lê, e se diverte muito. É uma viagem muito divertida. Tem muitas pessoas que não se conhecem e passam a se conhecer. Então é uma viagem riquíssima. Tem que pergunta: ‘Mas não é muito sofrido?’ . Mas nós não fazemos esse juízo. Para nós é uma viagem muito boa, deliciosa. E é um aprendizado muito grande”.
Cerca de 40 pessoas conformam a delegação rondoniense. O carro-chefe da barraca são os derivados do cacau, produzidos sob a lógica da agroecologia, uma matriz de produção agrícola integrada ao meio ambiente e sem a utilização de agrotóxicos; garantindo assim produtos saudáveis e uma maior biodiversidade na alimentação dos brasileiros.
Terminada a feira, as delegações terão outra longa viagem pela frente.
A 3ª Feira Nacional da Reforma Agrária é uma realização do MST e acontece até o domingo (6) no Parque da Água Branca, zona oeste de São Paulo.


 

Edição: Katarine Flor