PANDEMIA

Prefeitura do Rio de Janeiro não adota novas medidas de restrição para conter variante Delta

Novas etapas de flexibilização dependem de envio da vacina pelo Ministério da Saúde

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Comitê científico recomenda que a primeira etapa de flexibilização só ocorra quando 50% da população receber as duas doses do imunizante - Mauro Pimentel/ AFP

A prefeitura da cidade do Rio de Janeiro não irá impor novas medidas restritivas para conter o avanço da variante Delta da covid-19 na capital fluminense. De acordo com o governo municipal, as medidas atuais seguem em vigor e uma flexibilização mais conservadora do que o planejado pode ser adotada.

A previsão é que em 2 de setembro estádios e locais fechados liberem metade da capacidade para o público vacinado com as duas doses da vacina e com o uso de máscaras. No dia 17 de outubro seria permitida a lotação máxima e em 15 de novembro a máscara só seria obrigatória em transporte público e estabelecimentos de saúde.

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O planejamento depende das metas de vacinação serem atingidas, o que pode não acontecer se o Ministério da Saúde não cumprir com os prazos de envio de vacinas.

No fim da tarde desta terça-feira (10), o prefeito Eduardo Paes (PSD) já anunciou atraso no cronograma de vacinação.

De acordo com o jornal O Dia, o comitê elogiou os esforços da Secretaria Municipal de Saúde na logística da distribuição de doses, mas afirmou ver "com enorme preocupação o atraso de envio de vacinas pelo Ministério da Saúde comprometendo a imunização da população".

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A reportagem também aponta que o órgão recomendou à prefeitura que o plano de reabertura da cidade deixe de estabelecer datas específicas e passe a adotar o critério de porcentagem de vacinação.

Segundo o comitê, a primeira etapa de flexibilização só aconteceria quando 50% da população receber as duas doses do imunizante. A segunda etapa com 65%, e a terceira com 75%.
 

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Jaqueline Deister