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LGBTs

Torcidas gays resistem à homofobia nos estádios de futebol

Iniciativas como a Fla-Gay são exemplo de luta contra o preconceito nos jogos

14.abr.2016 às 15h34
Atualizado em 17.fev.2025 às 02h37
Rio de Janeiro
Bruno Porpetta
Desde os anos 70 existem as primeiras torcidas gays

Desde os anos 70 existem as primeiras torcidas gays - Desde os anos 70 existem as primeiras torcidas gays

A iniciativa de organizar torcidas de futebol formadas exclusivamente por homossexuais não é uma novidade. Também não está ligada ao potencial das redes sociais em agrupar segmentos da população em torno de uma causa.

Desde os anos 70 existem as primeiras torcidas gays. Essa história começou com o Grêmio de Porto Alegre (RS), em 1977, e a sua Coligay, e com a Fla-Gay, em 1979.

Enquanto a Coligay ocupou um lugar de destaque nas arquibancadas do antigo Estádio Olímpico, a Fla-Gay capengou diante das inúmeras dificuldades impostas pela homofobia.

A Fla-Gay foi uma iniciativa do botafoguense Clóvis Bornay, ícone do carnaval carioca que se tornou muito conhecido e imbatível nos concursos de fantasias de luxo. Às vésperas de um Fla-Flu, Bornay conclamou homossexuais rubro-negros a irem juntos ao Maracanã, sob a bandeira da Fla-Gay.

A reação não poderia ser pior. Se as hostilidades nas arquibancadas eram óbvias, elas também encontraram respaldo na diretoria do Flamengo. Após a derrota por 3 a 0 para o Fluminense, o então presidente rubro-negro, Márcio Braga, creditou a derrota a uma suposta “praga da Fla-Gay”.

Daí em diante, as hostilidades só cresceram e a torcida recém-fundada foi condenada ao gueto das cadeiras numeradas. Sua extinção era uma questão de tempo.

A Fla-Gay passou por duas tentativas de reorganização, capitaneadas pelo ativista LGBT Raimundo Pereira. Entre os anos de 1996 e 97, mais de 100 militantes frequentavam as arquibancadas do Maracanã juntos nos jogos do Flamengo. 

Apesar do estranhamento com o restante da torcida, este foi o período mais longo de duração da Fla-Gay. O fim deste período se deu por desânimo dos ativistas. Um dos companheiros de luta de Raimundo, o vascaíno Carlos Alberto Migon, contou a uma reportagem do Portal EBC em 2013 que a torcida era muito mais ligada ao ativismo que ao futebol, o que favorecia a desmobilização diante da repulsa homofóbica das arquibancadas.

Houve uma nova tentativa de retorno em 2003, mas setores da própria diretoria do Flamengo se opuseram e a iniciativa morreu antes de se efetivar.

Homofobia nas redes sociais

Torcidas como a Coligay e a Fla-Gay sobrevivem hoje apenas na memória, através de páginas na internet. Porém, são poucas as referências positivas.

Em uma rápida pesquisa em sites de busca, percebe-se que a imensa maioria das referências às torcidas de homossexuais é feita de maneira jocosa e pejorativa. Tornaram-se uma “arma” para torcidas adversárias provocarem os clubes.

Seguindo uma lógica mais geral do uso da internet no Brasil, os comentários a postagens e matérias sobre o tema são uma demonstração clara da homofobia presente na sociedade e, em especial, no futebol.

Bons exemplos contra a homofobia

Se é verdade que a homofobia ainda está muito presente no futebol, também é possível verificar focos de resistência dentro dele. A própria persistência das torcidas “gays” em existir é um exemplo de luta por dignidade nos estádios. 

Se aqui no Brasil elas sucumbiram ao preconceito, na Inglaterra existe a GFSN (Gay Football Supporters Network, ou Rede de Torcedores Gays de Futebol, em tradução livre), que organiza torcedores homossexuais de todos os clubes, propondo várias iniciativas de inclusão do público LGBT no meio do futebol.

Outro exemplo interessante é o clube alemão St. Pauli, de Hamburgo, Alemanha. De tradição de esquerda, os torcedores promovem manifestações contra a homofobia nos estádios e, entre 2002 e 2010, o clube foi presidido por Corny Littmann, diretor teatral declaradamente homossexual.

Editado por: Redação
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