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América Latina

Movimento estudantil retoma as ruas no Chile

A nova lei de educação é vista como uma farsa que não muda a crise estrutural da educação no país

03.maio.2016 às 19h54
Redação
Maria Julia Gimenez
Secundaristas saíram no 21 de abril para exigir participação nas reformas

Secundaristas saíram no 21 de abril para exigir participação nas reformas - Secundaristas saíram no 21 de abril para exigir participação nas reformas

A Comissão de Educação da Câmara de Deputados do Chile finalizou na madrugada desta terça-feira (3) a votação do projeto de lei que cria o Sistema de Educação Pública conhecida como “desmunicipalização”.

O projeto de lei, que é entendido pelo governo da presidenta Michelle Bachelet como uma resposta à crise da educação, propõe uma mudança na administração do sistema público de ensino, fortalecendo os espaços intermediários de gestão. A proposta de recentralizar a educação sob a órbita nacional, tirando a pasta do âmbito municipal, tem sido denunciada por estudantes como uma farsa que não resolve o problema estrutural do sistema educativo no Chile.

No dia 21 de abril, a Assembleia Coordenadora de Estudantes Secundaristas (ACES) convocou a uma ampla mobilização contra a lei de “desmunipalização” e de denúncia ao governo e aos parlamentares chilenos, que não atenderam às demandas dos estudantes e garantiram os interesses do empresariado da educação. 

A organização de secundaristas denuncia que a nova instância administrativa que a reforma propõe acrescenta uma burocratização no sistema educativo e exclui as comunidades do processo democrático, o que facilitará o desvio e o roubo de recursos. “A reforma só propõe uma mudança de nome das instituições. As lógicas burocráticas e mercantis se mantêm, excluindo as comunidades de construir a educação que querem e que necessitam”, afirmam os estudantes organizados na ACES.

Contando com o apoio do Comitê de Iniciativa de Unidade Sindical (CIUS) nesta primeira marcha estudantil de 2016, os alunos afirmaram que “o governo exclui constantemente o movimento estudantil da construção da reforma, enrolando os estudantes em uma mesa de negociação que nunca chegou a resultados concretos e, assim, desmobilizando e desarticulado o movimento”.

A grande convocatória feita naquele dia 21 se somou à luta dos universitários chilenos pela gratuidade do ensino superior.  Em meio aos anúncios das “Bolsas de Gratuidade” (medida aprovada em dezembro de 2015 pelo Congresso e que promete beneficiar 178 mil estudantes) e frente à insatisfação generalizada da grande massa de alunos e alunas que não foram contemplados pelo benefício, a ação conjunta dos estudantes do ensino médio e superior voltou a agitar as ruas das principais cidades do Chile.

Segundo informou a agência de noticias chilena elIrreverente.cl no dia 28 de abril, a Confederação de Estudantes de Chile (Confech) e a ACES fizeram uma coletiva de imprensa em frente ao Ministério de Fazenda, em Santiago, para denunciar a falsa gratuidade e o improviso do governo, que deixou milhares de estudantes sem gratuidade. Entre os anúncios, os estudantes convocaram uma mobilização unificada no dia 11 de maio para reafirmar a luta pelo direto à educação.

Após a conversa com jornalistas, os estudantes se dirigiram ao Ministério de Educação, onde quatro estudantes universitários se encadearam como forma de protesto. Mas a resposta do Estado chileno não demorou a chegar com a repressão dos “carabineros” [policiais] e forças especiais, que usaram cassetetes e jatos de água para dispersar os manifestantes. Oito estudantes foram presos.

Segundo Diego Arraño, porta-voz da ACES, “o movimento estudantil fez um acordo e hoje sai às ruas em unidade para recuperar o que nos pertence. Neste 11 de maio, saímos todos juntos às ruas porque estamos cansados de esperar”. 

Para Gabril Iturra, porta-voz dos estudantes das universidades privadas da Confech e presidente da Federação de Estudantes da Universidade Central (FEUCEN), se o governo não der uma resposta imediata, “não temos mais o que dialogar. Nos vemos nas ruas”, ratificou.

Estudantes também bloqueiam ruas na Argentina

Assim como no Brasil e no Chile, na Argentina a questão da educação pública volta a ficar no centro dos conflitos. Segundo informou o Resumen Latinoamericano nesta segunda-feira (2), estudantes bloquearam as ruas em três pontos de Buenos Aires.  

Sob o lema “o recorte à educação pública é um ajuste ao povo”, os alunos secundaristas denunciaram as políticas de redução dos gastos públicos empreendidas pelo governo de Mauricio Macri, reivindicaram o passe livre de transporte aos estudantes, merenda, reformas dos edifícios e a revogação do “protocolo antipiquetero”, uma resolução do governo Macri, publicada em fevereiro deste ano, que autoriza a repressão e a criminalização de quem exercer seu direito de protestar em vias públicas. 

Segundo a agência, os protestos receberam apoio de quem transitava pelas ruas.  

:: Confira abaixo as imagens dos protestos no Chile – Créditos: elIrreverente.cl

Editado por: Redação
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