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MOBILIZAÇÃO

Praça da Liberdade ocupada por democracia

Frente Brasil Popular monta acampamento contra o golpe até dia 11, com programação aberta

03.maio.2016 às 14h57
Atualizado em 17.fev.2025 às 02h31
Belo Horizonte
Joana Tavares
O acampamento é espaço de resistência e pressão, mas também é uma oportunidade de troca de informações e culturas

O acampamento é espaço de resistência e pressão, mas também é uma oportunidade de troca de informações e culturas - O acampamento é espaço de resistência e pressão, mas também é uma oportunidade de troca de informações e culturas

A jornalista Laura da Costa passeava com seu cachorro na noite de segunda-feira (02) na Praça da Liberdade, na zona sul de Belo Horizonte (MG), quando percebeu uma movimentação diferente: além dos caminhantes, casais e vendedores que costumam frequentar o espaço, também estavam ali muitas pessoas reunidas, barracas montadas, faixas sendo pintadas, filtros de água e muitos cartazes. Em cima da lona, um pano amarelo estampa: “Não vai ter golpe”. Laura se deparou com o “Acampamento pela democracia”, organizado pela Frente Brasil Popular no dia 01 de maio com o objetivo de permanecer até o dia 11, data prevista para a votação no Senado sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta do Brasil.

O professor Múcio Alberto Cordeiro, de Turmalina, no Vale do Jequitinhonha, é da direção estadual do SindUTE/MG e dá aulas de geografia na rede pública. Ele levou sua barraca para a praça e explica que a atitude faz parte de um longo processo de lutas, que se intensificaram neste ano. “Por acreditar que não merecemos mais viver sob uma ditadura, qualquer que ela seja, lutamos agora por democracia”, diz. Na sua opinião, alguns alunos têm dificuldade de entender a gravidade do momento político por não terem vivenciado um contexto tão forte de privação de direitos como uma ditadura.

“Além disso, sabemos o quanto os trabalhadores podem perder nesse processo. E os alunos, como filhos de trabalhadores, vão perder, principalmente em relação à legislação trabalhista. Temos tanto a avançar e ao contrário estamos vendo o quanto podemos retroagir, e retroagir muito em relação a isso”, completa.

Múcio avalia que, além de o acampamento ser um espaço de resistência e pressão, também é uma oportunidade de troca de informações e culturas.

Mídia NINJAProgramação

Segundo a Frente Brasil Popular Minas Gerais, que reúne dezenas de sindicatos e movimentos populares do estado, 250 pessoas estão acampadas de forma permanente na praça, mas outras centenas devem passar por lá ao longo dos dias. Estão programadas aulas públicas todos os dias às 18h30h, sobre temas diversos como “Petrobras e pré-sal” e “oligopólio dos meios de comunicação”, e diversas atividades culturais, como projeção de filmes.

Simbologia

 As bandeiras vermelhas e coloridas do acampamento pretendem sinalizar que a praça também pode ser ocupada pelo povo e suas organizações. É o que explica Ester Hoffmann, da direção estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que saiu de Capitão Eneias, no Norte de Minas, para se somar na atividade. “Fazer esse acampamento de resistência – ao golpe e à perda de direitos – aqui na Praça da Liberdade traz a simbologia de que a praça é do povo, e pode e deve ser ocupada por todos”, aponta.

O ambulante Amarildo dos Santos percebeu essa intenção e, apesar de não considerar que aumentaram suas vendas com a chegada dos militantes, está muito feliz com a iniciativa. “É legal demais, porque quando vem o pessoal contra a Dilma, eles têm até apoio da polícia. E eles ficam lá xingando, esculachando os outros. E agora eles [o poder público e a polícia] não colocam nem um banheiro químico, para respeitar o movimento”, observa.

A jornalista Laura da Costa, que mora na região, não acha que o acampamento vai mudar nada. “Eles podiam acampar na porta do Congresso ou algo do tipo, mas aqui na porta do Palácio não vejo muito sentido. Acho que é só para atrapalhar a vida de quem não tem nada a ver com isso”, avalia. Ela acredita que vai haver um processo de impeachment. “Não estou torcendo pra isso, acho que a Dilma tinha que terminar o mandato dela, porque ela foi eleita democraticamente, depois vê o que faz. Acho uma péssima ideia o vice assumir. Ela não foi acusada de nenhum crime, não tem nada contra ela”, completa.

Laura não concorda com o termo “golpe” adotado no acampamento. Já o desempregado Aleckson Ramos, concorda e faz coro. “Acho uma ideia ótima esse pessoal acampar aí. Estão querendo dar um golpe contra a Dilma e deixaram aquele pilantra do Fernando Henrique fazer o que quis. Ele deixou o Brasil na miséria e não aconteceu nada com ele. Já com a Dilma, querem tirar mesmo sem ela ter feito nada de errado”, diz.

Confira a programação no evento aqui

Editado por: Redação
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