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Comunicação

Temer exonera presidente da EBC; decisão seria ilegal

Ricardo Melo, indicado por Dilma em 10 de maio, só poderia ser destituído do cargo pelo Conselho Curador

17.maio.2016 às 18h35
Updated On 01.fev.2020 às 18h35
Redação
Nadine Nascimento
Entrada da sede da EBC, em Brasília

Entrada da sede da EBC, em Brasília - Entrada da sede da EBC, em Brasília

O presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ricardo Melo, foi exonerado do cargo nesta terça-feira (17). A medida, assinada pelo presidente interino, Michel Temer, foi publicada no Diário Oficial da União. A exoneração ocorre após manifestações contrárias por parte do Conselho Curador da EBC e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

A polêmica em torno do caso surgiu por conta da Lei 11.652, que criou oficialmente a empresa pública em 2007. A legislação afirma que o presidente da instituição tem mandato de quatro anos e só pode ser destituído do cargo pelo Conselho Curador. O presidente da República, portanto, não tem competência para exonerá-lo. A EBC é responsável por veículos como a TV Brasil, a Rádio Nacional e a Agência Brasil.

Reação

Como forma de resistência à decisão do presidente interino, funcionários da empresa e ativistas que são a favor da democratização da comunicação e acadêmicos lançaram nesta segunda-feira (16) a Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública. A organização repudia a decisão de Temer, pois considera uma "destituição ilegal do diretor-presidente em plena vigência de seu mandato" e exige "a imediata revogação da medida, com sua manutenção no cargo". Ricardo Melo foi indicado pela presidenta afastada Dilma Rousseff no último dia 10 de maio. 

"É uma ilegalidade o que o Temer fez. Ele passou por cima da lei de criação da EBC, que garante à sua presidência um mandato de quatro anos. Isso demonstra claramente a pretensão de controlar a comunicação pública. A presidência da EBC requer autonomia da Presidência da República para fazer uma comunicação pública independente do governo vigente", afirma Akemi Nitahara, jornalista da EBC e membro do Conselho Curador.

Para ela, a medida do presidente interino representa um "retrocesso para as políticas de democratização da mídia no Brasil". A jornalista teme que a empresa se torne um veículo de propaganda do governo e não mais uma empresa pública que dá voz à população que não encontra representatividade nos veículos comerciais.

"A gente, como empresa pública, tem uma visão diferenciada das pautas. Pautamo-nos pelos direitos humanos, pelos movimentos sociais, damos voz a quem não a tem em outras mídias. Temer já demonstrou que tem interesse em retirar verba da comunicação pública e direcioná-la à publicidade na comunicação privada, fortalecendo-a e enfraquecendo ainda mais a parte pública", lamenta Akemi.

O jornalista Ricardo Melo informou na manhã desta terça que tomará as medidas cabíveis para a garantia de seu mandato. Na última sexta (13), a Diretoria Executiva da EBC se manifestou sobre a garantia do mandato de quatro anos do diretor-presidente em lei. O Conselho Curador da EBC fez o mesmo no dia seguinte.

Retrocessos

Em menos de uma semana como presidente interino, Temer já foi alvo de várias polêmicas e criticado por medidas consideradas impopulares. No que toca à comunicação, o presidente interino fundiu o Ministério das Comunicações ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Para a ativista da democratização da comunicação e membro do Intervozes, Beatriz Barbosa, as ações do presidente interino podem ser consideradas retrógradas.

"Quando você vê um Ministério sendo fundido a outro, uma empresa pública sendo desmontada e a política de comunicação da Presidência da República também sendo alterada, você vê uma posição conservadora. Tudo isso sinaliza para um visão de comunicação que é a de deixar para o mercado produzir a comunicação que ele sempre produziu, sem precisar de política pública para incluir outras pessoas nesse sistema", sinaliza Beatriz.

A ativista acredita ainda que Temer tem uma visão contrária à ideia de comunicação como um direito. "Os retrocessos que estão sendo desenhados em várias áreas serão muito grandes no campo da comunicação também", projeta.

Já a jornalista e coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli, o momento é de "continuar firme na defesa da comunicação pública", pois considera um instrumento "indispensável" para a promoção da cidadania.

"Vamos continuar resistindo pela EBC e pela sua autonomia para que ela cumpra sua função social", diz Renata.

Editado por: Redação
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