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Luta continua

Investigação sobre merenda pode avançar em SP; Estudantes mantêm mobilização por CPI

Aprovado requerimento de urgência para criação da Comissão, ainda falta deputados aprovarem projeto

19.maio.2016 às 18h35
Updated On 01.fev.2020 às 18h35
Rede Brasil Atual
Sarah Fernandes
studantes desocupam assembleia legislativa após decisão judicial; "Apenas começamos", disseram em carta

studantes desocupam assembleia legislativa após decisão judicial; "Apenas começamos", disseram em carta - studantes desocupam assembleia legislativa após decisão judicial; "Apenas começamos", disseram em carta

Após intensa mobilização dos estudantes, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar desvios na compra de merenda escolar da rede estadual de São Paulo deverá ser votada na próxima semana na Assembleia Legislativa. A pauta já está na ordem do dia e deve ser apreciada nas próximas sessões. Entidades do movimento estudantil prometem acompanhar as audiências e manter pressão para aprovar a CPI.

“Sabemos que, pela composição da assembleia, quem vai conduzir a CPI são em maioria deputados da base tucana. Essa proporcionalidade já é dada. Por isso vamos estar mobilizados permanentemente para que a CPI cumpra sua função”, disse o presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), Emerson Santos.

Na noite de ontem (17) foi aprovado o requerimento de urgência para a criação da CPI, apontando que esta é uma das prioridades da Casa. Ainda falta os deputados aprovarem um projeto de resolução que mude o regimento interno da Assembleia e permita a instalação de uma sexta CPI – atualmente, apenas as cinco comissões já instaladas podem tramitar simultaneamente. Pelo regimento, ela só poderia ser instalada no próximo ano legislativo.

Até o fim do dia, parlamentares podem encaminhar sugestões de emenda ao pedido de urgência. A estimativa da assessoria parlamentar da Assembleia Legislativa é que o projeto de resolução possa ser votado nos próximos dias, seguindo o rito de escolha em cada uma das bancadas partidárias dos membros que irão compor a CPI.

“Apesar de toda a obstrução feita pela base do governo, a partir da luta dos estudantes conseguimos vencer a primeira etapa. Agora pretendemos votar já o projeto de resolução para que haja a possibilidade real de instalação imediata da CPI. É mais uma vitória dos estudantes, da sociedade e das pessoas comprometidas com a educação pública de qualidade”, disse o deputado estadual Carlos Giannazi.

Histórico

A aprovação ocorre após um grupo de pelo menos 40 estudantes ter ocupado o plenário da Assembleia Legislativa no último dia 3, impossibilitando as sessões. Eles deixaram o local quatro dias após a ocupação, cumprindo pacificamente a determinação judicial expedida no dia 5, que dava aos secundaristas 24 horas para deixar o local, sob pena de multa de R$ 30 mil por dia, por ocupante. "Nós apenas começamos", afirmaram em uma carta aberta antes de deixarem o local.

No último dia 11, a Assembleia recebeu o pedido de requerimento para a CPI, assinado por 70 deputados estaduais. Nesse pedido, foi proposta a instalação de uma CPI composta por nove deputados para apurar e investigar irregularidades nos contratos de compra da merenda em um prazo de 120 dias.

No entanto, a CPI acatada pelos parlamentares não é a originalmente proposta pelo PT, que por três meses foi rechaçada pela base tucana. O deputado Estevam Galvão (DEM) criou um novo requerimento, que foi rapidamente apoiado pela maioria dos parlamentares aliados do governo Geraldo Alckmin (PSDB).

A proposta do DEM prevê “investigar o fornecimento de merenda em todas as escolas estaduais nos contratos firmados com a Cooperativa Orgânica da Agricultura Familiar (Coaf) com o governo de São Paulo e municípios paulistas, além de eventuais ações de agentes públicos, para esclarecer se houve ou não prejuízos ao erário”. Embora não seja regimental, é comum que a CPI seja presidida por um deputado do partido que a propôs – nesse caso o DEM, aliado histórico do PSDB –, que tem controle sobre a organização dos trabalhos.

Estudantes, professores e parlamentares da oposição temem que a mudança tire o foco das investigações do governo de Geraldo Alckmin (PSDB). “É uma tentativa clara de amenizar as denúncias do governo e isso irá requerer ainda mais mobilização. Porém, nós entendemos que a mudança pode ser positiva porque prevê a instigação de todos os agentes públicos e políticos que possam estar envolvidos, nas prefeituras e no governo do estado”, disse Santos.

“(O governo) decidiu de uma hora para outra apoiar a CPI da Merenda que renegou durante meses e à qual combateu não somente com argumentos, mas também com repressão e manobras. A que se deve a súbita mudança? Simples, o governo do PSDB decidiu 'ideologizar' a CPI”, avaliou a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel. “O grande esquema de desvio de recursos da merenda escolar está no governo do Estado de São Paulo.”

Escândalo da merenda 

De acordo com o MP, a Coaf – que mantinha contratos com diversas prefeituras e com o governo estadual – liderava um esquema de pagamento de propina. A empresa também é investigada por fraudar a "chamada pública" que pressupõe a aquisição de produtos de pequenos produtores agrícolas. A cooperativa, por sua vez, adquiria mercadorias também de grandes produtores e na central de abastecimento do estado, segundo o Ministério Público.

O esquema de fraude nas licitações da merenda no governo Alckmin pode ter desviado pelo menos R$ 7 milhões em contratos com o poder público e R$ 2 milhões em comissões em propinas, que eram entregues a lobistas e servidores públicos quase sempre em dinheiro, de acordo com levantamento prévio do Ministério Público, divulgado em 31 de março.

Editado por: Redação
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