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POVOS ORIGINÁRIOS

Seis mil indígenas vão às ruas contra ameaças do Congresso

Povos do Nordeste realizaram ato no semiárido pernambucano

20.maio.2016 às 22h09
Pesqueira (PE)
Vinicius Sobreira
Ato marcou o encerramento da 16ª Assembleia Anual do Povo Xukuru

Ato marcou o encerramento da 16ª Assembleia Anual do Povo Xukuru - Ato marcou o encerramento da 16ª Assembleia Anual do Povo Xukuru

Na tarde desta sexta-feira (20) cerca de 6 mil indígenas tomaram as ruas do município de Pesqueira, Agreste de Pernambuco, em ato pela passagem do Cacique Xikão Xukuru, assassinado por pistoleiros há 18 anos. Representações indígenas de toda a região Nordeste se somaram à caminhada, que saiu da aldeia Pedra D’Água, tomou as ruas da cidade até o local em que Xikão foi vitimado em 20 de maio de 1998.

O cacique Marcos Xukuru discursou em memória da liderança, cuja luta se multiplicou dentro do povo. “Em Xikão encontramos uma liderança firme, de coragem e disposição. Uma pessoa de confiança, que nunca se deixou corromper e que nunca deu o braço a torcer ao latifúndio”. No fim da década de 1980 Xikão assumiu o cacicado do povo Xukuru, que engloba 25 aldeias no semiárido pernambucano. O ódio dos fazendeiros tornou-se mais evidente a partir ocupação indígena que durou 90 dias na Fazenda Pedra D’água, em Pesqueira.


O cenário político nacional foi pauta recorrente durante os dias de assembleia e nos discursos de encerramento do ato. O Cacique Nailton Pataxó, da Bahia, alertou que o processo que derrubou a presidenta Dilma é acompanhado de ameaças aos direitos indígenas. “Isso que estamos vendo no Brasil é o princípio do que eles querem, que é tirar as nossas terras, como demonstram a PEC 215 e a PEC 038”. Os projetos preveem alteração da Constituição visando transferir ao Congresso Nacional o poder de demarcação de terras. Ambos voltaram a tramitar recentemente.

A carta-manifesto da assembleia do povo Xukuru trouxe críticas ao processo de impeachment da qual a Presidenta da República foi alvo. O documento afirma que “não reconhece esse governo como legítimo”. Apesar de criticar a gestão Rousseff, uma das que menos atendeu às demandas dos povos tradicionais desde a redemocratização, os Xukurus afirmam que a composição de forças que derrubou o governo está fortemente atrelada aos interesses da bancada ruralista, dos fazendeiros e grandes latifundiários. No ato os indígenas carregavam faixas contra o golpe de estado e afirmando que não aceitam retrocessos nos direitos já conquistados.

ASSEMBLEIA – Há 16 anos o povo Xukuru realiza sua assembleia anual entre os dias 17 e 20 de maio, sempre encerrada com uma grande caminhada em memória do cacique. Este ano o tema central foi a educação indígena Xukuru, há 24 anos peça fundamental para a resistência do povo. Construída sobre os pilares da identidade e da luta, tem como lema ser “formadora de guerreiros”. Um consenso na assembleia deste ano foi incluir desde já a agricultura Xukuru entre os pilares da educação.

Editado por: Redação
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