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Início Política

Entrevista

“O governo Temer é a síntese do que pensa Eduardo Cunha”, afirma Dilma

Em entrevista a Luis Nassif, presidenta admite "consulta popular" sobre novas eleições, caso volte ao Planalto

10.jun.2016 às 18h36
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h36
Rede Brasil Atual
Eduardo Maretti
Para Dilma, financeirização das economias levaria a crise global de 2008 aos emergentes mais cedo ou mais tarde

Para Dilma, financeirização das economias levaria a crise global de 2008 aos emergentes mais cedo ou mais tarde - Para Dilma, financeirização das economias levaria a crise global de 2008 aos emergentes mais cedo ou mais tarde

Na esperada entrevista a Luis Nassif, que foi ao ar na noite desta quinta-feira (9) na TV Brasil, a presidenta afastada Dilma Rousseff falou sobre crise política, impeachment, economia, relações exteriores, aliados e adversários. Criticou duramente o chanceler interino do governo provisório de Michel Temer, o tucano José Serra. Segundo Dilma, minimizar a importância dos Brics ou do G20, em termos geopolíticos e econômicos, como Serra tem feito, "é miopia tendendo à cegueira".

Dilma deu vários recados. Na área política, por exemplo, desmentiu avaliações, feitas ao longo de seu segundo mandato, de que não teve faro político para conduzir o percurso que começou com a eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para presidir a Câmara dos Deputados no início de 2015 e culminou no processo de impeachment.

Ela admite que a solução para a atual crise de governabilidade é política. Observou que a Lava Jato "engole" também os dois principais partidos que tentam se beneficiar do impeachment – PMDB e PSDB –, e defendeu que uma eventual repactuação terá de envolver a sociedade por meio da convocação de um plebiscito. Para ela, seria o único meio de o país se reposicionar orientado pela Constituição de 1988.

"O governo Temer é a síntese do que pensa Eduardo Cunha. O governo Temer expressa claramente a pauta do Eduardo Cunha. A pauta é do Eduardo Cunha e deste grupo que constitui o governo Temer", disse. Segundo ela, não havia como negociar com o deputado do Rio de Janeiro. "Atribuía-se a mim (o problema de) não querer negociar. Mas não tem negociação possível com certo tipo de prática."

Ela citou, como emblemática, a decisão de Cunha de dar prosseguimento ao processo de impeachment a partir do momento em que, por decisão do PT (e do governo), os três deputados do partido no Conselho de Ética – Zé Geraldo (PA), Valmir Prascidelli (SP) e Léo de Brito (AC) – decidiram votar pelo prosseguimento do processo contra o agora ex-presidente da Câmara dos Deputados, no início de dezembro.

Na avaliação política de Dilma , ela deixa implícito que reconhece a capacidade política do adversário. "Quando ele (Cunha) se candidata (à presidência da Câmara) no início do meu segundo mandato, porque eu acho que ele  ocupa uma liderança da direita dentro do centro, ele leva o centro para a direita e os partidos que orbitam o centro. Esse processo culmina com a eleição dele. Nós tivemos uma derrota ali."

Nassif então colocou a questão que muitos gostariam de ter perguntado a Dilma: se a derrota era inevitável, não havia condições ou espaço para composição com Eduardo Cunha?

"Sabe qual é o grande problema de compor com Eduardo Cunha?", respondeu. "É simples: ele tem pauta própria. O centro nunca teve pauta própria. No momento em que o centro passa a ter pauta própria, uma pauta conservadora e de negócios, fica muito difícil a relação (do governo) com o centro. E aí tem o efeito da Lava Jato. Mas o efeito da Lava Jato não seria o mesmo se o controle do centro estivesse em outras mãos."

Dilma comparou a situação brasileira com a maneira como os Estados Unidos, enquanto nação, resolvem suas crises. Em outros termos, comparou a democracia dos dois países. "Nos Estados Unidos, a democracia é estável, se investiga, pune e cobra multa, mas não quebram as empresas."

A presidenta, assim como alguns analistas internacionais, lembrou que a economia do país começou a "virar" em 2013. "Viemos, a partir de 2011, de um diagnóstico. Que a crise (que começou em 2008 nos Estados Unidos), mais cedo ou mais tarde, chegaria aos países emergentes", disse.

A taxa Selic, que era de 7,25% em abril de 2013, já estava a 10% no final do mesmo ano. Dilma lembra: "Tem um grau de financeirização na economia brasileira em que todos os setores têm interesse na rentabilidade financeira. Havia uma grande resistência à queda da taxa de juros. Agora, se você me perguntar como é que vira, vira num momento muito estranho, porque se combina com as manifestações de junho de 2013."

Serra

Dilma disse considerar a atuação de José Serra como ministro das Relações Exteriores "algo bastante preocupante". "O grande ganho do Brasil (nos governos petistas) foi ter uma política afirmativa na política externa. Eu fui objeto dessa visão durante o período eleitoral de 2014, que era: 'vocês fizeram o porto de Mariel (em Cuba). Que escândalo, ajudar os cubanos! Aí, para a tristeza de uns e outros, o Obama vai lá e refaz toda a relação com Cuba."

Segundo ela, o mérito da política do Itamaraty durante os governos do PT "foi que nós fomos capazes de refazer as relações com a América Latina e Caribe, de  construir uma relação com a África e dar à África a importância que ela tem. Ter uma visão de fechar embaixada é ter uma visão absolutamente minúscula da política externa", afirmou.

Segundo Dilma, "gravíssimo é tentar criar qualquer tipo de viés ideológico em relação aos Brics e ao G20, uma construção do período pós-crise de 2008, que cria instituições que vão olhar o multilateralismo". Para ela, "entrar no discurso de que os Brics não têm importância é de uma cegueira, em termos de geopolítica, fantástica, no plano comercial e político. Aí é miopia tendendo à cegueira".

Assista à entrevista na íntegra:

Editado por: Redação
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