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Artigo

Justiça de má-fé

Magistrados moveram 36 ações, em 16 cidades, contra cinco profissionais da Gazeta.

16.jun.2016 às 18h36
Atualizado em 17.fev.2025 às 02h32
De Curitiba
Mário Messagi Júnior
Recorte da capa do jornal Gazeta do Povo que tratou dos supersalários dos magistrados

Recorte da capa do jornal Gazeta do Povo que tratou dos supersalários dos magistrados - Recorte da capa do jornal Gazeta do Povo que tratou dos supersalários dos magistrados

Todos têm direito à justiça; todos têm direito à informação. Juízes e advogados são agentes do primeiro direito; jornalistas, do segundo. Mas, sem dúvida, o acesso universal à informação está bem mais perto do que o acesso universal ao sistema de justiça. Qualquer cidadão pode se informar a um custo baixíssimo, quase de graça. Por outro lado, são precárias as formas de acesso à justiça.

As matérias publicadas pela Gazeta do Povo sobre a remuneração de juízes e desembargadores do Paraná são um exemplo de quanto os jornalistas trabalham pelo acesso a informações. Em dezembro, os magistrados receberam, em média, R$103,6 mil reais. O judiciário é hoje o poder com mais privilégios, caro, com poucos instrumentos de controle e o menos transparente da República.

Aparentemente, não tem apenas esses defeitos, mas padece do pior tipo de corporativismo: aquele que defende privilégios e ataca direitos da sociedade, como o acesso à informação. Magistrados movem, hoje, 36 ações, em 16 cidades, contra cinco profissionais da Gazeta. Por serem quase todas em pequenas causas, os jornalistas são obrigados a irem às audiências presencialmente e já rodaram cerca de 6 mil quilômetros, numa ação de má-fé judicial sem precedentes.

Não fosse o apoio da empresa na defesa, os jornalistas já estariam endividados, pois a justiça é cara. De qualquer forma, não conseguem mais trabalhar porque gastam parte considerável do tempo em audiências. No mérito, as ações não têm como prosperar. As informações divulgadas são públicas e consistentes. Os magistrados confiam no corporativismo, já que serão julgados por colegas.

Todos os vícios de um sistema se movem contra virtudes de outro campo. Jornalistas defendendo o direito da sociedade de se informar são atacados pelo corporativismo jurídico de má-fé, cujo objetivo é ocultar privilégios. Imaginem quando corrupções maiores forem denunciadas, como vai reagir o judiciário – hoje, sem dúvida, o pior poder da República: obscuro, corporativista, arbitrário, inacessível e cheio de privilégios.

*Mário Messagi Júnior é  chefe do Departamento de Comunicação Social da UFPR.

Editado por: Redação
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