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Início Bem viver Cultura

Tradição

Milho, o rei das festas juninas

O período das festas coincide com a colheita do alimento

01.jul.2016 às 18h36
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h36
Recife
Elen Carvalho
"A tradição é plantar na semana de São José, mês de março, para colher em junho"

"A tradição é plantar na semana de São José, mês de março, para colher em junho" - "A tradição é plantar na semana de São José, mês de março, para colher em junho"

Originário das Américas e base da alimentação das populações indígenas, o milho é um alimento presente em muitas culturas e civilizações e um dos mais importantes do nosso continente. Dos povos primitivos foram herdadas as receitas que são feitas hoje, principalmente durante o período junino.

É na Europa a origem histórica das tradições juninas, quando os agricultores realizavam festas para comemorar as colheitas. O costume foi introduzido aos poucos no Brasil durante a colonização. Portugal, um dos países colonizadores, tinha a tradição de celebrar a colheita do trigo, entre os meses de junho e setembro. Mas o Brasil não era um grande produtor de trigo na época e as festas começaram a ser celebradas com o milho, que tem o período de colheita na mesma época.

A agricultora Teresa Ferreira, do distrito de Umari, município de Bom Jardim, interior de Pernambuco, é filha de agricultores e sempre trabalhou com agricultura. Hoje, a sua terra é pequena e ela deixou de cultivar muitos alimentos, mas plantar o milho é certo. “Agora com a escassez de chuvas, a gente espera chover para plantar. Mas sempre temos milho. A tradição é plantar na semana de São José, mês de março, para colher em junho. Se chover no dia do santo, a colheita é garantida”, explica Teresa.

Foi com os pais que ela aprendeu a cultivar o milho. Ainda hoje a semente que Teresa usa é a crioula, que ela explica ser a mais antiga, sem modificações genéticas e que garante um milho com caroços bem grandes.

No entanto, não foi só a cultivar o milho que ela aprendeu com os pais. Da mãe vieram os ensinamentos culinários. “Antigamente as pessoas cozinhavam muito bem e passavam isso para as gerações mais novas. Hoje, toda a minha família participa da produção das comidas de milho. Meu marido rala o milho para eu fazer pamonha e minha filha ajuda também”, conta.

Cozido ou assado, servindo de base para a canjica, pamonha e bolos, o milho é consumido o ano todo no Nordeste, mas nas festas de São João ganham um destaque especial. Daniela de Moraes, estudante e militante da Pastoral da Juventude Rural (PJR), gosta de todas as comidas, mas a especial é a pamonha. "Como o mês de junho é safra do milho, é automático serem feitas muitas comidas de milho nessa época. Lá em casa todo dia tem alguma comida típica. Quando a safra é ruim, todos dão um jeitinho de garantir milho em regiões próximas para fazer, ao menos, uma receita", conta.

Editado por: Redação
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