EDITORIAL

Nossa força está nas ruas, nas lutas e na unidade!

A mobilização tem que ser permanente.

Pernambuco |
"Vigilância e mobilização constante são centrais para reverter a correlação de forças desfavorável".
"Vigilância e mobilização constante são centrais para reverter a correlação de forças desfavorável". - Chargistas contra o Golpe

Pouco mais de dois meses de um governo ilegítimo, o vice usurpador acelera uma agenda profundamente conservadora. Desde que assumiu, vem consolidando uma pauta que aniquila direitos historicamente conquistado pela classe trabalhadora, avança rapidamente no processo privatização em todas áreas, com foco central empresas energia e em nossos bens naturais; quer jogar a CLT no lixo, com os acordos coletivos e a terceirização da atividade fim; quer entregar o Brasil para os “gringos” através da legalização venda de terras para empresas multinacionais estrangeiras; limita gastos para saúde e educação; corta de programa sociais; porém, mantém o pagamento dos juros da dívida e dá aumento exorbitante para o Judiciário, 42 %, que causará rombo de dezenas de bilhões de reais nos próximos anos. Enfim, é um governo antipopular, antidemocrático e antinacional, onde 89% dos brasileiros acreditam que está no caminho errado.
A Frente Brasil Popular tem papel central nesse momento conturbado que vivemos, primeiro por ser a porta da voz da resistência ao golpe; segundo por manter a unidade das forças populares nesse momento de fragmentação e terceiro por fortalecer e construir um projeto de nação forjado no seio dos movimentos populares, da classe trabalhadora.
Vigilância e mobilização constante são centrais para reverter a correlação de forças desfavorável. Existe alguns dias para convencer os senadores que faltam, e temos claro que não existe diálogo, se não estiver condicionado pela volta da Presidenta Dilma. Uma volta de Dilma com uma carta de compromissos para o povo brasileiro.
A Frente Brasil Popular tem a tarefa de manter a unidade construída até esse momento, materializada no “ Não ao Golpe, Fora Temer” e “Nenhum Direito a Menos”. Esse é o mote central para afinarmos o diálogo, nos comunicarmos e convidarmos para a luta a grande maioria da classe trabalhadora que está apática com essa conjuntura, e que nesse momento começa a sentir a materialização da perda de direitos. Temos duas agendas centrais para o próximo período. Dia 05 de agosto, teremos uma grande mobilização na abertura do da Olimpíada no Rio de Janeiro, para denunciarmos para o mundo, que o Brasil vive um golpe. E dia 09 de agosto haverá grandes mobilizações nas capitais, sendo que em Pernambuco a concentração iniciará ás 15:00 horas na Praça da Democracia (Derby) – Recife.
A força popular gerada nas lutas do último período faz-nos crer que é momento de começarmos a construir um projeto popular de nação, onde a classe trabalhadora seja a protagonista do mesmo, com um programa do e para o povo brasileiro, sem alianças construídas em cúpulas de gabinetes. Para construir um projeto da classe, temos que refundar o sistema política brasileiro, que foi apropriado pela burguesia e pelo o sistema empresarial de financiamento privado. Não existe a possibilidade de construir um projeto popular de nação da classe trabalhadora que não passe por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do sistema político brasileiro.

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