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Perseguição

Medalhista da maratona olímpica protesta contra situação de sua etnia na Etiópia

‘Se eu voltar para o meu país, posso ser morto’, diz o etíope Feyisa Lilesa da etnia "oromo"

22.ago.2016 às 18h36
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h36
Ópera Mundi
Redação
"O governo está matando o meu povo, o povo oromo. Talvez me matem quando eu voltar. Se não, eles vão me colocar na prisão"

"O governo está matando o meu povo, o povo oromo. Talvez me matem quando eu voltar. Se não, eles vão me colocar na prisão" - "O governo está matando o meu povo, o povo oromo. Talvez me matem quando eu voltar. Se não, eles vão me colocar na prisão"

“Se eu voltar para o meu país, posso ser morto”. A frase foi dita pelo etíope Feyisa Lilesa ao explicar o gesto feito por ele, que cruzou os braços sobre a cabeça, ao atravessar a linha de chegada da maratona olímpica em segundo lugar neste domingo (21/08).

Lilesa, que recebeu medalha de prata, é da etnia oromo que, como conta, está sendo fortemente reprimida em seu país: “foi um sinal de apoio aos manifestantes que foram mortos pelo governo do meu país. Eles fazem o mesmo sinal lá. Tenho parentes e amigos na prisão. O governo está matando o meu povo, o povo oromo. Talvez me matem quando eu voltar. Se não, eles vão me colocar na prisão", disse Lilesa, ao repetir o gesto diante de jornalistas durante entrevista coletiva concedida à imprensa. 

Desde o começo do mês, o povo oromo vem realizando protestos no país contra o governo do presidente Mulatu Tshome e do primeiro ministro Hailemariam Desalegn. Eles denunciam a perseguição de que são vítimas. De acordo com a organização de direitos humanos HRW (Human Rights Watch), mais de 400 pessoas morreram desde o início das manifestações.

Lilesa relatou ainda que "na Etiópia há 15 milhões de oromo e o governo nos obriga a deixar nossas terras, nos prende, nos mata. Eu peço que vocês, os jornalistas, que falem da democracia que não existe no meu país, dos interesses econômicos que apoiam a repressão aos oromo”.

A etnia amhara, minoritária na Etiópia, governa o país desde sua descolonização e mantém, desde os anos 1970, uma guerra de baixa intensidade contra os oromo que, por sua vez, se organiza em diferentes frentes de luta armada.

Há aproximadamente 2,5 milhões de refugiados oromo na Somália e Eritrea.

Com relação à sua situação e segurança ao chegar na Etiópia, Lilesa ressaltou que ainda não decidiu se voltará ou não ao país.

A posição dele, no entanto, pode ser alvo de penalização por parte do COI (Comitê Olímpico Internacional), que não permite manifestações políticas durante os jogos.

Sobre isso, ele respondeu que “há muitos problemas no meu país, onde tudo é muito perigoso, e eu seguirei protestando pelos presos oromo porque essa é minha terra”.

Editado por: Redação

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