Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Golpe

“Estamos vivendo a maior das farsas da nossa história recente”, diz Humberto Costa

Neste 5º dia de julgamento do impeachment, senadores discursam em plenário; sessão deve entrar pela madrugada

30.ago.2016 às 21h33
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
A disputa segue em clima de ebulição e ansiedade política e se encerra nesta quarta-feira (31), com a votação final

A disputa segue em clima de ebulição e ansiedade política e se encerra nesta quarta-feira (31), com a votação final - A disputa segue em clima de ebulição e ansiedade política e se encerra nesta quarta-feira (31), com a votação final

Nesta terça-feira (30), quinto dia de sessão do julgamento do impeachment, os senadores discursam deste o começo da tarde em plenário para demarcar o posicionamento pró ou contra o afastamento definitivo da presidenta Dilma Rousseff. A disputa segue em clima de ebulição e ansiedade política e se encerra nesta quarta-feira (31), com a votação final.

Na primeira parte da sessão, à tarde, 21 senadores se pronunciaram e 44 ainda estão inscritos para discursar na tribuna. Nesta fase do julgamento, cada um deles tem até 10 minutos para falar. Segundo o presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, a projeção é que a sessão se encerre por volta das 2h30.

“Nós estamos vivendo hoje neste país a maior das farsas da nossa história recente, talvez equiparável àquela que foi feita em 1937, denominada Plano Cohen, que ensejou o golpe de Estado que culminou no Estado Novo. Temos em andamento um golpe fantasiado de impedimento que pretende tirar uma presidenta democraticamente eleita e substituir o projeto dela por um programa que já foi derrotado nas urnas por quatro vezes seguidas”, disse, na tribuna, o senador Humberto Costa (PT-PE).

Na ocasião, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) provocou os senadores em plenário, pedindo que eles refletissem sobre as acusações que pesam contra Dilma Rousseff.

“Deixemos a hipocrisia de lado, porque não há ninguém neste plenário que acredite que a presidenta cometeu mesmo crime de responsabilidade. As provas são fartas, e a forma de um processo só não basta. É necessário que o conteúdo da sentença também seja justo. (…) O que está em jogo aqui é até que ponto os fins justificam os meios. Precisamos entender quem somos e que espécie de democracia tem o Brasil. (…) Como reivindicar justiça, se nós mesmos não soubermos assegurá-la?”, questionou a senadora, uma das principais aliadas da bancada petista na defesa contra o impeachment.

Machismo

Em sua fala, Grazziotin destacou ainda o preconceito de gênero presente nas críticas que circundam a figura de Dilma, aspecto também levantado pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

“Não há como negar a forte dose de misoginia que perpassa as forças de oposição à presidenta. (…) Sentimentos machistas não suficientemente domados afloram e engrossam o coro contra ela, mas o enorme significado da eleição da primeira mulher à Presidência da República é algo que será avaliado pela história”, disse Gleisi, citando a importância das políticas de promoção dos direitos das mulheres.

“Mesmo que não confessem, é claro que isso incomoda muita gente. Há sempre uma tentativa de mandar a mulher de volta pra casa, de preferência pra cozinha”, completou a senadora, criticando ainda o governo interino de Michel Temer por não ter nomeado mulheres para a cúpula administrativa dos ministérios.

Mídia

Gleisi, que tem se destacado na atuação da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) durante o impeachment, também teceu críticas à narrativa apresentada pelos meios de comunicação diante do atual momento político do país.

“Há uma mídia que monopoliza a opinião pública e frauda a verdade. Esses mesmos veículos disseminam ódio e rancor. (…) Nada se compara ao que a mídia brasileira produz nos dias de hoje em termos de mentira e trapaça, mas isso terá um preço, pois a ditadura dos meios de comunicação não vai durar pra sempre”, disse a senadora.

O comportamento da mídia brasileira também figurou no discurso da senadora Lídice da Mata (PSB-BA). “Tudo isso que estamos vivendo aqui foi abraçado e patrocinado pela grande mídia, que, ao contrário da imprensa mundial, tem agido como um verdadeiro partido. Em todo este processo, já ficou demonstrado de forma cristalina que a presidenta não cometeu nenhum crime de responsabilidade, e a ausência de provas é sempre substituída pela retórica falaciosa. O nome disso é golpe parlamentar mesmo, queiram ou não queiram”, discursou.

Discurso de Collor

Já o senador Fernando Collor (PTC-AL) discursou em favor do afastamento definitivo de Dilma Rousseff. “O impeachment é um remédio constitucional de urgência a ser usado quando o governo perde as rédeas da condução do país. A real política, com suas forças embutidas e seus caminhos tortuosos, leva ao uso do impeachment como solução de crises. (…) O objetivo deste processo é político”, disse o ex-presidente da República, pondo fim ao mistério que ainda circundava o posicionamento dele.

Na última sexta-feira (26), ele foi recebido por Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada, em Brasília, e vinha sendo apontado como um senador de voto ainda não totalmente definido, embora tenha feito recentes manifestações públicas de críticas ao governo do PT.

Collor, que foi o primeiro chefe do Executivo a sofrer um processo de impeachment, em 1992, usou a tribuna também para se defender das acusações que sofreu quando estava à frente do cargo. “A partir de ocorrências pessoais e não institucionais, forças conjugadas simularam uma crise política de governabilidade”, disse, sem costurar detalhes.

“Eu me nego a fazer parte desta farsa e de ser coautora deste crime que é este processo de impeachment”, disse a senadora Fátima Bezerra (PT-RN), ressaltando mais uma vez que o afastamento de Dilma resultaria de uma postura de retaliação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apontado como um dos líderes das articulações que culminaram no afastamento da petista.

Edição: Camila Rodrigues da Silva

Editado por: Redação
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Ato esvaziado

Inelegível e descartado pela elite, Bolsonaro é ‘carta fora do baralho’ para 2026, analisa cientista político

ORÇAMENTO DOS EUA

Sheinbaum anuncia programa para apoiar mexicanos diante de possível imposto de Trump sobre remessas

Gustavo Petro

Presidente da Colômbia acusa ex-ministro de traição após áudios que sugerem tentativa de golpe

VIDA DAS MULHERES

‘Daiane vive’: etnofeminicídio, justiça e mobilização indígena

Participe!

Debate sobre a fome como arma de guerra em Gaza ocupa livraria Expressão Popular em São Paulo (SP)

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.