Venezuela

Maduro alerta para riscos de golpe; ato da direita está marcado para esta quinta (1º)

Lema da manifestação da oposição é “A tomada de Caracas”; movimentos convocam o povo venezuelano a resistir

São Paulo (SP) |
Maduro advertiu sobre os interesses ocultos de um ato nacional que está marcado pela direita para esta quinta-feira (1º) sob o lema “A tomada de Caracas”
Maduro advertiu sobre os interesses ocultos de um ato nacional que está marcado pela direita para esta quinta-feira (1º) sob o lema “A tomada de Caracas” - Hugoshi/Wikipedia

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou ações organizadas pela direita, impulsionadas pelos Estados Unidos, para desestabilizar a economia e a política dos governos latino-americanos.

Ele advertiu sobre os interesses ocultos de um ato nacional que está marcado pela direita para esta quinta-feira (1º) sob o lema “A tomada de Caracas”.

A convocação foi feita pela Mesa de Unidade Democrática (MUD) com o objetivo de pressionar o Conselho Nacional Eleitoral a acelerar o referendo revogatório contra o presidente.

Os movimentos populares latino-americanos reunidos em torno da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) lançaram uma nota denunciando o processo golpista na Venezuela e chamando a uma campanha para defender o povo venezuelano da ofensiva conservadora.

Acesse a nota completa:

Os povos do mundo dizemos #NoAlGolpeEnVenezuela
#ElChavismoSeMueve contra a direita. Toda nossa solidariedade aos ataques de direita

Neste 1º de setembro, a direita venezuelana tentará, uma vez mais, gerar ações de violência. Com este objetivo, tem se programado uma mobilização chamada “a tomada de Caracas”, que pretende ser a cobertura para ataques a transportes e edifícios públicos, tentando gerar comoção da opinião pública mundial.

O tratamento midiático da violência, junto a declarações de figuras internacionais, procura instalar a ideia de um governo ilegítimo para garantir o aumento da repercussão.

Seu objetivo é construir um cenário “tipo Ucrânia, com grupos de choque e forças especiais paramilitares garantindo o controle de alguma parte do território desde onde se promova o golpe contra o governo. Seu objetivo menor é gerar morte e destruição para continuar construindo a ideia de um estado fracassado, que precisa da “comunidade internacional” --ou seja, do império norte-americano -- porque não pode exercer sua soberania.

Esta situação, que vem se construindo há três anos a partir de uma guerra econômica e de matadores de aluguel, combinados a ataques midiáticos e políticos. Neste percurso, tem contribuído sistematicamente figuras como o secretario geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) Luis Almagro, que não divulgou o escandaloso golpe de Estado no Brasil.

Como sinalou Evo Morales: "Onde está Almagro? Quando se conspira contra governos democráticos de esquerda não há Almagro. Ele só aparece para defender à direita".

Consciente de que se trata de uma tentativa de desestabilização, o povo chavista vem se mobilizando massivamente em diferentes lugares do país, mas isso não aparece na agenda informativa da mídia privada. Como também não tem sido divulgada a detenção de militantes de diferente partidos de direita com seus dispositivos incendiários nas últimas horas.

Frente ao atual panorama, convocamos todos a se somarem à nossa voz em apoio ao governo legítimo de Nicolás Maduro, expressando nossa solidariedade plena com a Venezuela ante a desestabilização em curso.

Desde ALBA Movimentos, promovemos uma iniciativa internacional para difundir o alerta e levar solidariedade ao povo venezuelano, que será a próxima vítima da agenda golpista.

Convocamos todos a enviarem uma mensagem em vídeo de 30 a 40 segundos feita pelo celular ou com câmera em apoio a Venezuela, ou uma foto com um papel em que se divulgue as hashtags #NoAlGolpeEnVenezuela e #ElChavismoSeMueve.

Divulgue em seus perfis do Facebook e do Twitter, e também envie ao e-mail [email protected].

Edição: Camila Rodrigues da Silva

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