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Petrobras

Diputados pueden vetar exclusividad de la Petrobras en la explotación del pré-sal

De autoría original del actual canciller José Serra, el proyecto de ley es criticado por sectores progresistas del país

13.set.2016 às 18h36
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h36
São Paulo
Redacción
Plataforma marítima de Petrobras

Plataforma marítima de Petrobras - Plataforma marítima de Petrobras

El Proyecto de Ley (PL) 4567/16, que pretende acabar con la obligatoriedad de Petrobras en la explotación del presal, ya está siendo discutido en el Senado.

La sesión extraordinaria de la Cámara de Diputados para tratar este asunto había sido marcada para el martes (13), pero fue postergada hasta el mes de octubre, según fue anunciado.

La propuesta del Senado permitiría que la empresa opte por participar o no como operadora del consorcio de explotación de petróleo del presal, en régimen de partidas.

Actualmente, la Ley 12.351, del 22 de diciembre del 2010, garantiza el monopolio de la Petrobras en la operación de todos los consorcios, con por lo menos el 30% de los derechos, con excepción del campo de Libra, que fue licitado sobre régimen de partida de producción. En este caso, la Petrobras quedó con el 40% de los derechos y el restante fue repartido entre la Shell (20%), la Total (20%) y dos empresas chinas (20%).

El texto de PL 4567/6 afirma que la Petrobras debe comunicar al Consejo Nacional de Política Energética (CNPE), órgano vinculado a la Presidencia de la República, cuando este interesado en participar de la explotación de los bloque del presal.

El informe del diputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), favorable al PL, fue aprobado por la comisión Especial de Petrobras y Explotación del Presal de la Cámara el último jueves (7), por 22 votos a favor y 5 en contra.

El PL ya había sido aprobado en el Senado, donde su tramitación encontró la iniciativa del entonces senador y actual Ministro de Relaciones Exteriores José Serra, relator original del texto.

Contexto

La Petrobras y la explotación el presal, anteriormente consideradas un triunfo económico para el desarrollo del país, han sido cada vez más desmoralizadas por la crisis política brasileña y por las denuncias de corrupción y lavado de dinero desviado de los cofres de la empresa, investigadas en la conocida Operación Lava Jato.

Actualmente, la justificativa original del proyecto de Serra para la alteración en el reparto del presal seria aliviar a Petrobras de una obligación con la cual no pude arcar más”.

El proyecto, ya señalizado como una de las prioridades del presidente no electo Michel Temer, es largamente criticado por los sectores y partidos progresistas brasileños, que consideran que la transformación en ley representaría la entrega del patrimonio y recursos naturales nacionales del pueblo brasileño en mano de empresas extranjeras.

Además, los opositores al proyecto argumentan que una de las secuelas más graves del PL, caso sea aprobado en la plenaria, será la reducción de las inversiones en áreas de salud y educación.

Editado por: Redação

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