Paraná

Privatizações

BNDES volta a financiar privatizações

Papel do banco é redefinido pelo novo governo, orientado também para o setor financeiro privado e mercado de capitais

Redação (PR) |
A Celg pertence hoje à Eletrobras (50,93% do capital social) e ao governo de Goiás (49% do capital), cujo valor total equivale a R$ 1,791 bilhão
A Celg pertence hoje à Eletrobras (50,93% do capital social) e ao governo de Goiás (49% do capital), cujo valor total equivale a R$ 1,791 bilhão - Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Até o primeiro semestre de 2018, o governo de Michel Temer (PMDB) prevê a realização de leilões para concessão às empresas privadas nos setores de transportes, energia e saneamento. Entre as propostas, a concessão de quatro aeroportos, além de rodovias, ferrovias, terminais portuários e a licitação de áreas para exploração de petróleo e gás. A maioria dos leilões está programada para ocorrer em 2017, de acordo com informações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).  

O BNDES também aprovou medida temporária que reduz de 60% para 50% o índice mínimo de nacionalização em valor exigido para o credenciamento de máquinas e equipamentos, sistemas industriais e componentes nas operações de crédito do Banco, denominado Credenciamento de Fornecedores Informatizado (CFI). 

Papel do banco  

O BNDES será o condutor do processo de concessões e outras formas de desestatização de ativos, dentro do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), no plano nacional e nos estados. O papel do banco é redefinido pelo novo governo, orientado também para o setor financeiro privado e mercado de capitais: “O Banco reformulou suas políticas operacionais de acordo com as novas premissas estabelecidas para os futuros leilões de concessões”, descreve a página do BNDES. 

Também estão na lista do “Projeto Crescer” a venda de seis distribuidoras de energia elétrica sob a administração da Eletrobrás, mas que não renovaram as concessões. As empresas nas regiões Norte e Nordeste devem ser privatizadas no segundo semestre de 2017. Uma das maiores empresas de distribuição de energia do Brasil, por exemplo, a Celg Distribuição SA, venderá 99,93% de suas ações a partir de aprovação do Conselho do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) da presidência da República.   

A Celg pertence hoje à Eletrobras (50,93% do capital social) e ao governo de Goiás (49% do capital), cujo valor total equivale a R$ 1,791 bilhão. 

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