Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos Direitos Humanos

"Ni Una a Menos"

Protesto na Avenida Paulista pede fim da violência contra as mulheres

Militantes se reuniram no vão-livre do Masp, na Avenida Paulista e caminharam até a Praça Roosevelt

24.out.2016 às 18h37
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h37
Agência Brasil
Daniel Mello
Manifestação foi organizada em solidariedade a mobilização feita na Argentina após o assassinato de Lucia Perez, de 16 anos, em Mar del Plata

Manifestação foi organizada em solidariedade a mobilização feita na Argentina após o assassinato de Lucia Perez, de 16 anos, em Mar del Plata - Manifestação foi organizada em solidariedade a mobilização feita na Argentina após o assassinato de Lucia Perez, de 16 anos, em Mar del Plata

A violência contras mulheres foi alvo de um protesto na tarde do último domingo (23) na capital paulista. As militantes se reuniram no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, região central da capital, e seguiram em passeata pela Rua Augusta até a Praça Roosevelt. Com faixas e palavras de ordem, as manifestantes chamaram atenção dos frequentadores da avenida, fechada para carros aos domingos, para o alto número de feminicídios no país.

“Não são crimes passionais. Não são homicídios apenas. São assassinatos que as vítimas sofrem por serem mulheres”, disse a coordenadora de juventude da União Brasileira de Mulheres, Maria das Neves, para explicar a diferença entre um feminicídio e um homicídio comum.

Para combater os assassinatos de mulheres, Maria das Neves defende a divulgação da lei que qualifica o feminicídio como crime hediondo e delegacias da mulher que funcionem 24h. A ativista disse que o Brasil é um dos países com maior número de homicídios praticados especificamente contra mulheres.

Lúcia Perez

A manifestação foi organizada em solidariedade a mobilização feita na Argentina após o assassinato de Lucia Perez, de 16 anos, em Mar del Plata. No dia 8 de outubro, ela foi estuprada, torturada e morta. Os criminosos lavaram o corpo da vítima, a vestiram e tentaram simular uma overdose ao levá-la a um hospital.

Na última quarta-feira (19), na Argentina, milhares de mulheres pararam suas atividades durante uma hora (das 13h às 14h) em uma greve simbólica contra o feminicidio e a violência de gênero e a discriminação contra a mulher no trabalho. No final da tarde, uma multidão, a grande maioria vestida de preto, reuniu-se em frente ao Obelisco – cartão-postal de Buenos Aires – e seguiram em passeata, sob chuva intensa, até a Praça de Maio, em frente ao palácio presidencial.

Apesar do caso ter acontecido no país vizinho, a estudante Manuela Pires, de 14 anos, diz que esse tipo de violência é também recorrente no Brasil. “Eu acho que o perigo e todas essas coisas que a gente está vendo na Argentina, são coisas que acontecem todos os dias na nossa rua, do lado de casa”, disse a jovem, que foi ao ato com as companheiras de um coletivo feminista formado na escola onde estuda.

“A gente está aqui com uma geração de mulheres que está lutando muito para mudar isso, para fazer com que a gente consiga andar por aí de cabeça erguida. Consiga não se intimidar e ter uma irmandade entre todas as mulheres para que todo mundo tenha voz”, disse.

Ranking do feminicídio

Segundo levantamento feito pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), a pedido da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil ocupa a 5ª posição no ranking global de homicídios de mulheres entre os 83 países elencados. Fica atrás de El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia.

A estimativa feita pelo mapa, com base em dados de 2013 do Ministério da Saúde, alerta para o fato de que a violência doméstica e familiar é a principal forma de violência letal praticada contra as mulheres no Brasil. A cada sete homicídios de mulheres, quatro foram praticados por pessoas que tinham relações íntimas de afeto com a vítima.

Conflito

Antes da passeata, as mulheres que participavam do ato trocaram provocações com manifestantes que protestavam em frente ao Masp pedindo a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante alguns minutos, os grupos gritaram palavras de ordem um contra o outro. Policiais militares chegaram a se posicionar entre os dois protestos, mas não houve confusão.

Os manifestantes inflaram dois bonecos gigantes retratando Lula e o presidente do Senado, Renan Calheiros, em roupas de presidiários. Com bandeiras do Brasil e cartazes, os participantes do ato faziam ainda menções de apoio à Operação Lava Jato e ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz as investigações em primeira instância. O protesto permaneceu em frente ao Masp.

Editado por: Redação
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Fugiu

TCU vê indícios de irregularidade em viagem de Eduardo Bolsonaro e cobra apuração da Câmara

Economia

Trump eleva tensão global e impõe tarifa de 30% ao México e à União Europeia

Absurdo

Prefeitura de SP censura banda por mensagens pró-Palestina e corta show no centro da capital

Má fama

Hillary Clinton dispara contra Bolsonaro: ‘o amigo corrupto’ de Trump

Direito de morar

Ocupação dos Queixadas celebra 6 anos em SP sob ameaça de despejo

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.