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PETRÓLEO

Análise | Entrega do pré-sal às multinacionais penaliza futuras gerações

Retirada da obrigatoriedade da Petrobrás como a operadora única no Pré-Sal brasileiro escancara os interesses envolvidos

03.nov.2016 às 14h31
Rio de Janeiro (RJ)
Cloviomar Pereira
Votação do requerimento que desobrigou a Petrobrás a participar de todos os consórcios de exploração dos campos do pré-sal

Votação do requerimento que desobrigou a Petrobrás a participar de todos os consórcios de exploração dos campos do pré-sal - Votação do requerimento que desobrigou a Petrobrás a participar de todos os consórcios de exploração dos campos do pré-sal

O triste espetáculo no Congresso Nacional que a entregou as reservas do pré-sal às multinacionais, penalizou toda a sociedade brasileira, tanto essa, como as futuras gerações.

Assim como ocorrido em abril, com a votação do afastamento da presidenta democraticamente eleita, Dilma Rousseff, a retirada da obrigatoriedade da Petrobrás como a operadora única no pré-sal brasileiro escancara os interesses envolvidos com o golpe jurídico-parlamentar-midiático ocorrido no Brasil.

Passado o golpe, chegou a hora de “pagarmos” por ele. Nesta conta, quem mais sofrerá é a população, que será desprovida dos recursos para a saúde e educação, além de sofrer com a perda da política de conteúdo nacional, que gera empregos, renda e tecnologia para o nosso país.

Desta forma, a primeira parcela de pagamento com a entrega do pré-sal cumpre a promessa do então senador José Serra, feita durante campanha presidencial de 2009, quando ele trocou telegramas com a diretora da petroleira americana Chevron, Patricia Pradal, garantindo que as rodadas de licitações não iriam acontecer, e que o modelo antigo – sem o regime de partilha – funcionava. Portanto, no telegrama diplomático dos EUA obtido pelo site WikiLeaks, Serra buscou tranquilizar as petroleiras americanas, que não queriam a mudança no marco de exploração de petróleo no pré-sal, aprovado no Congresso, durante o governo Lula.

Para os que ainda não se convenceram de que a aprovação da PL 4567/2016 foi um pagamento pelo golpe, o que explicaria a decisão do Congresso Nacional, após a comprovação de que o pré-sal seria capaz de tirar o Brasil do atraso, como um bilhete premiado? Por que retirar a preferência pela Petrobrás, a empresa brasileira que fez todos os investimentos necessários para a descoberta destes imensos campos, que faz seus investimentos na indústria local, gerando melhores empregos e renda?

É importante frisar que a Petrobrás tem a melhor tecnologia para operar esses campos, possui menor custo de exploração, o que permitiria a sobra de mais recursos para prefeitos, governadores e União investirem em saúde e educação. Com a entrega do pré-sal às empresas estrangeiras, perderemos cerca de R$ 1 trilhão de investimentos na educação e saúde, em toda a exploração desse petróleo.

Por outro lado, assim como questionou o professor José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobrás, em entrevista ao Brasil de Fato, "por que nós temos que acelerar a descoberta de reservas nesse momento? A necessidade é de quem? O mercado internacional está olhando para depois de 2020, quando a produção americana tende a declinar, buscando alternativas de produção, para os EUA importarem. É muito mais um interesse da economia americana de acelerar agora, do que da economia brasileira".

Mais um grande golpe de Estado. E ainda deve ser levada em conta a discussão de outros projetos que atingem a população brasileira, que miram a alteração na previdência social, flexibilização da CLT, com ataque aos direitos conquistados pelos trabalhadores. O momento é grave. É hora de resistir.

Cloviomar Pereira é assessor da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e economista do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese)

Editado por: Redação
Tags: congresso nacionalgolpepetrobraspré-sal

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