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Semiárido

“Sem construirmos o feminismo, não conseguiremos ter agroecologia”

Articulação Semiárido reúne 500 pessoas em Encontro Nacional

22.nov.2016 às 16h00
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h37
Mossoró
Monyse Ravena
O IX ENCONASA, que acontece na cidade de Mossoró (RN), abriu a manhã desta terça-feira com o painel Povos e Territórios: Resistindo e Transformando o Semiárido.

O IX ENCONASA, que acontece na cidade de Mossoró (RN), abriu a manhã desta terça-feira com o painel Povos e Territórios: Resistindo e Transformando o Semiárido. - O IX ENCONASA, que acontece na cidade de Mossoró (RN), abriu a manhã desta terça-feira com o painel Povos e Territórios: Resistindo e Transformando o Semiárido.

Na cidade de Mossoró (RN), a 280 km de Natal acontece entre os dias 21 a 25 de novembro o IX Encontro Nacional da Articulação Semiárido Brasileiro (IX EnconASA) com o tema “Povos e territórios: resistindo e transformando o Semiárido”, 500 pessoas participam do encontro que acontece em uma região do estado do Rio Grande do Norte em que fica localizada a Chapada do Apodi, território na divisa entre o Rio Grande do Norte e o Ceará onde acontecem vários enfrentamentos entre famílias de agricultores familiares, assentados e acampados e grandes empresas do agronegócio. Ivone Brilhante, agricultora do Sítio Góis na região da Chapada enfatiza, “nós estamos lutando, estamos fazendo ato, manifestações, para amenizar essa situação da Chapada. Nós não produzimos paras multinacionais e sim para nossa alimentação e para vender na feira. Hoje se a gente não lutar e não buscar nossos direitos, perderemos todos”.

Para Yure Paiva, integrante da coordenação da ASA, “um grande anúncio que nós desejamos e queremos fazer é que a Chapada do Apodi é um território da agricultura familiar e que tem desenvolvimento. Hoje a Chapada é um dos maiores produtores de milho crioulo, é um dos maiores produtores – mesmo com a dificuldade de chuva – de mel, de carne caprina. Esse território não pode ser entregue para as grandes empresas que vão envenenar a terra, matar as abelhas, expulsar as famílias. Esse território que hoje produz para alimentar as famílias não pode ser um território que produza alimentos somente para exportação.

Temas como feminismo, protagonismo da juventude rural e questões relacionadas a comunidades tradicionais estão no foco das discussões assim como as condições de exclusão, invisibilidade e a negação de direitos que entremeia as histórias dos povos e territórios do Semiárido, assim como também estão costuradas na história desse povo suas identidades, cultura e resistência cotidiana. “Muitos jovens não queriam escutar sobre política, esses espaços fazem com que os jovens queiram falar de política, estamos vendo agora nas ocupações das escolas e universidade isso acontecendo de fato, a juventude construindo política”, afirmou Elias Freitas, um jovem agricultor de Triunfo (PE).

Já Maria Rosalina dos Santos, integrante da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) que desde o processo de colonização do Brasil o povo negro é explorado, “muitas comunidades quilombolas estão concentradas no Semiárido Brasileiro. A nossa vida pertence ao território, território para nós é vida. O estado brasileiro até 2002 não nos trazia para roda de debate sobre nossos territórios, nem nos reconheciam. Só a partir de 2003 entramos na roda, a partir daí conseguimos incluir na pauta”, afirmou.

O feminismo camponês teve destaque em várias intervenções das participantes do encontro. “Não dá para falar de agroecologia sem falar da superação das desigualdades entre mulheres e homens, não se consegue ver a agroecologia como modo de vida, de projeto se não conseguimos valorizar e visibilizar as mulheres”, pontua Glória Araújo, também integrante da coordenação nacional da Articulação. A palavra de ordem “sem feminismo não há agroecologia”, tem tido eco entre as mulheres do semiárido que denunciam a divisão sexual do trabalho também na agricultura e a necessidade da superação das opressões. “Não teremos agroecologia mesmo que a produção de alimentos seja sem veneno, mas que a violência contra as mulheres continue presente. Precisamos superar o machismo e o patriarcado, provocar essa reflexão com homens e mulheres. Sem construirmos o feminismo, não conseguiremos ter agroecologia. ”, finaliza Glória.

 

 

 

Editado por: Redação
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