Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Disputa

Três dos quatro favoritos à presidência da Câmara votaram pelo impeachment de Dilma

Relator e presidente da Comissão Especial do Impeachment da ex-presidenta estão entre os candidatos mais relevantes

01.fev.2020 às 18h37
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Os quatro presidenciáveis favoritos da Câmara Federal

Os quatro presidenciáveis favoritos da Câmara Federal - Os quatro presidenciáveis favoritos da Câmara Federal

Três dos quatro candidatos favoritos à presidência da Câmara Federal votaram pelo impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff e dois deles tiveram destaque no processo. No jogo de forças entre os diferentes blocos que atuam na Casa, quatro parlamentares figuram como principais concorrentes na atual disputa: Rodrigo Maia (DEM-RJ), Rogério Rosso (PSD-DF), Jovair Arantes (PTB-GO) e André Figueiredo (PDT-CE), o único que votou contra o afastamento da petista da Presidência da República.

Com a proximidade da votação, que está agendada para esta quinta-feira (2), os candidatos vêm intensificando o diálogo com partidos e aliados, no intuito de costurar apoios e oxigenar suas campanhas. A eleição deste ano tende a ser menos pulverizada que a anterior, realizada em julho do ano passado, quando 18 deputados chegaram a se inscrever.

O jogo de forças é um dos mais relevantes da política nacional por conta da influência do cargo, que é o primeiro na linha sucessória da Presidência da República.

Além disso, é o presidente da Câmara que lidera a mesa diretora da Casa e a reunião de líderes, tendo a responsabilidade de definir a chamada “Ordem do Dia”, que consiste na lista de propostas que serão levadas para consulta em plenário. Com isso, o ocupante do cargo adquire o poder de protelar ou agilizar a tramitação de projetos, a depender da maré política.

O presidente é o responsável ainda por deliberar sobre a viabilidade da abertura de processos de impeachment e de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), dois dos pontos que mais acirraram os embates entre governo e oposição no último ano legislativo.

Para ganhar a eleição em primeiro turno, é preciso angariar a maioria absoluta dos votos – se 500 parlamentares votarem, por exemplo, o eleito será aquele que obtiver 251 votos. Caso a disputa vá para segundo turno, ganha quem obtiver maioria simples. A votação é secreta e feita por meio de urna eletrônica.

Confira a seguir o perfil de cada um deles:

Rodrigo Maia (DEM-RJ)

Atual presidente da Casa, o democrata tem se consolidado como favorito depois de conquistar apoio de diversas siglas, entre elas, PSB, DEM, PSDB, PSD, PR, PP, PRB, PV e de setores do PCdoB, do PMDB e do PT.

Contra ele conspiram questionamentos do deputado Rogério Rosso (PSD-DF) junto à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, e ainda ações judiciais de iniciativa do deputado André Figueiredo (PDT-CE) e do Solidariedade no Supremo Tribunal Federal (STF). Os argumentos se pautam na justificativa de que o regimento interno da Casa impede a reeleição do presidente em uma mesma legislatura, mas Maia tem alegado que a normativa não se aplica ao seu caso, por se tratar de um mandato-tampão.

Apesar de não ter se declarado oficialmente como concorrente por conta da batalha judicial, o democrata segue costurando apoios nos bastidores e espera levar a disputa já no primeiro turno.

Maia ocupa o cargo desde julho do ano passado, quando foi eleito para o mandato-tampão após a saída do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB). Em seis meses de atuação, tem uma trajetória marcada pela ocorrência de votações durante a madrugada e pela aceleração de projetos polêmicos. Entre os destaques, estão a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/55; o projeto de lei que libera a exploração do pré-sal para as multinacionais; e a reforma do ensino médio, todos de interesse de Michel Temer.

Entre outras coisas, o democrata autorizou a criação de uma nova CPI da Funai e do Incra, em outubro de 2016. A medida cede a pressões da bancada ruralista, que tem diversos expoentes no DEM, e tem recebido fortes críticas de movimentos populares.

Maia é filho do ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia e genro de Moreira Franco (PMDB), um dos homens de confiança de Temer. A relação com Franco teria tido peso fundamental na primeira eleição do democrata à presidência, quando o Planalto trabalhou nos bastidores pra levar ele e Rosso ao segundo turno, numa disputa marcada por uma fissura na base aliada.

A eleição de Maia representou a vitória da direita mais tradicional e o fortalecimento do movimento “Fora, Cunha”, no embalo do processo de desidratação do peemedebista, que havia renunciado à presidência poucos dias antes.

Rogério Rosso (PSD-DF)

Membro da bancada evangélica e líder do Partido Social Democrático (PSD) na Câmara, Rosso é um dos expoentes do chamado “centrão”, bloco com mais de dez legendas que ficou conhecido por aglutinar seguidores do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB).

O pessedista vem tentando vitaminar a campanha rumo à presidência da Casa desde a eleição do ano passado, quando chegou ao segundo turno e perdeu para Rodrigo Maia por 285 votos a 170. Ele não conta com o apoio institucional do PSD, mas aposta nos votos individuais de colegas de legenda.

Na última quarta-feira (25), Rosso anunciou a suspensão temporária da campanha, informando que vai aguardar a decisão do STF sobre a candidatura de Rodrigo Maia. Na ocasião, ele frisou que não estava abandonando a disputa. Em meio à fissura interna do centrão, o pessedista tem sofrido pressões para apoiar o deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

Deputado federal de primeiro mandato – Rosso atuou anteriormente apenas como suplente, em 2011, quando ainda pertencia aos quadros do PMDB –, o atual líder do PSD presidiu a Comissão Especial do Impeachment de Dilma Rousseff na Câmara e atuou como um dos articuladores do afastamento da petista.

Entre outras coisas, teve destacada atuação na aprovação da PEC 171 na Câmara, que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes considerados graves. Também é autor do projeto de lei que transforma em crime hediondo a chamada “cristofobia”, que consiste no ultraje a cultos religiosos. A iniciativa surgiu como resposta a manifestações de grupos LGBTs que utilizam símbolos cristãos.

Jovair Arantes (PTB-GO)

Atualmente no sexto mandato como deputado federal, Jovair Arantes é o líder do PTB na Câmara e foi relator do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, tendo votado pela admissibilidade da matéria. Na época, ele chegou a dizer que “tirar Dilma do governo” era uma das suas mais importantes missões.

O líder tem apoio da própria sigla e dos partidos PROS, PSL, PSC, PEN e Solidariedade, além de votos individuais de deputados de outras legendas.

Membro da bancada ruralista, Arantes é titular da CPI da Funai e do Incra e tem trabalhado pela aprovação do projeto de lei que libera sem restrições a venda de terras rurais brasileiras para estrangeiros. Esta é uma das pautas que mais preocupam os movimentos do campo na atual conjuntura.

O deputado também é um dos articuladores do centrão e disputa com Rogério Rosso a preferência dos colegas de bloco, apesar de notadamente ter mais apoios. Deve conquistar o voto de Rosso, caso este desista da candidatura na reta final.

Apesar de rechaçar a nomenclatura, Arantes também integra a chamada “bancada da bola” e, em 2015, posicionou-se contrariamente à CPI do Futebol, criada para investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o comitê organizador da Copa do Mundo 2014. “Particularmente, não gosto de CPIs”, declarou na época.

André Figueiredo (PDT-CE)

Ex-ministro das Comunicações do governo Dilma, o pedetista André Figueiredo é, até o momento, o único candidato de oposição ao governo Temer inscrito para concorrer ao cargo de presidente da Câmara.

Ele foi lançado oficialmente pelo PDT, mas sem apoio de outras siglas próximas, como o PT, que ainda não fechou questão na disputa e vive um inflamado debate interno.

Figueiredo tem dito que espera conquistar cerca de 100 votos, mas a meta se configura como um horizonte distante, tendo em vista o tamanho da bancada do PDT, que soma apenas 21 membros.

Caso o PT opte por apoiá-lo, o objetivo fica um pouco mais próximo de ser alcançado – a legenda conta com 58 deputados federais –, mas, ainda assim, deve se manter distante por conta da hegemonia governista. Entre os petistas simpatizantes da campanha de Figueiredo, estão o deputado João Daniel (PT-SE) e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), atual líder da minoria no Senado.

Edição: Luiz Felipe Albuquerque

Editado por: Redação
Tags: dilma rousseffimpeachment
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

ARTIGO 19

Mendonça: redes não podem ser responsabilizadas por postagens ilegais

Protesto

MST realiza atos em Marabá (PA) contra instalação da hidrovia Araguaia-Tocantins

Bolsonarismo

Falta de unidade pode enfraquecer extrema direita nas eleições de 2026, avalia professor

AMAZÔNIA

‘Aproveitam brechas da lei para roubar terras públicas’, diz secretário do Observatório do Clima sobre grileiros

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.