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MILITARES NAS RUAS

Exército atua no Rio para garantir privatização da Cedae, dizem especialistas

Privatização da companhia de água e esgoto entra na pauta de votação da Alerj; movimentos convocam protesto

20.fev.2017 às 07h05
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h38
Rio de Janeiro (RJ)
Fania Rodrigues
Forças Armadas serão as “guardiãs” das votações de propostas impopulares na Assembleia Legislativa do RJ

Forças Armadas serão as “guardiãs” das votações de propostas impopulares na Assembleia Legislativa do RJ - Forças Armadas serão as “guardiãs” das votações de propostas impopulares na Assembleia Legislativa do RJ

Nove mil soldados do Exército e da Marinha estão nas ruas do Rio para conter possíveis protestos durante a votação da proposta de privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) e garantir a segurança dos foliões do carnaval. Essas foram as duas justificativas apresentadas pelo governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) ao solicitar a presenças das Forças Armadas para fazer o patrulhamento ostensivo nas ruas. Nesta segunda-feira (20), a privatização entra na pauta para ser votada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Movimentos populares convocaram um grande protesto para pressionar os deputados a rejeitarem a proposta do governo.

Para o antropólogo, Lenin Pires, coordenador do curso de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF), a privatização da Cedae é o principal motivo do envio das tropas federais. “As Forças Armadas serão as guardiãs das propostas impopulares. Querem garantir essa transação econômica imoral, que é a venda da Cedae. Se levar em conta que 80% do corpo humano é composto por água vamos perceber que a privatização da distribuição da água é a privatização da vida”, analisa o pesquisador.

Para Lenin, a chegada do exército está atrelada também ao cenário político do país. “O Brasil vive uma de suas maiores instabilidade políticas desde a década de 80. O governo tem medo que a população deixe de respeitar as instituições em um momento de total descrédito. E por que ele quer vender a Cedae? Simplesmente porque é a empresa mais rentável do estado. Esse é o negócio da vez”, aponta o professor.

Desde o ano passado, servidores públicos, movimentos populares e funcionários da Cedae realizaram diversos protestos contra a venda da empresa e o chamado “pacote de maldades” do governo Pezão. E esse ano as manifestações se intensificaram. Junto com os protestos a repressão policial aumentou na mesma proporção. Nos últimos atos, o centro do Rio ficou sitiado, praticamente um palco de guerra, com carros blindados contra a população, armas não letais e até o uso de pistolas por parte de alguns policiais.

No entanto, o cenário foi alterado com o movimento grevista dos policiais militares. Desde a semana passada, pelo menos 10 dos 42 batalhões da PM estão paralisados pelas esposas dos policiais. Outros 20 estão funcionando de forma parcial. A informação é do movimento de mulheres que ocupa as entradas dos batalhões. Além disso, 90% das delegacias da polícia civil do Rio de Janeiro estão em greve desde o dia 20 de janeiro, atendendo apenas a casos emergenciais.

“O governo estadual e o governo federal estão com medo do povo. A Alerj está cercada pelas forças do governo, enquanto suas galerias na verdade deveriam estar lotadas pela população”, afirma o deputado Paulo Ramos (PSOL), membro da Comissão de Segurança Pública da Alerj.

O governo estadual, insiste que a greve dos PMs é um fracasso e que 95% do policiamento está nas ruas. Apesar disso, solicitou a presença do Exército e da Marinha para o governo Temer. Porém, o uso das Forças Armadas nessa situação é questionada por juristas e defensores de direitos humanos.

“O exército só pode ser acionado para combater um conflito e em caso de desordem pública. A Constituição é clara. Os fuzileiros não tem formação para atuar na segurança pública. O que estamos vendo é desvio de função (considerado crime). Regulado por decreto presidencial, como faziam na ditadura”, diz a advogada Nadine Borges, coordenadora de Relações Externas da UFRJ. Nadine Borges atuou na Comissão da Verdade do Rio.

A advogada afirma que essa também é uma forma de intimidar a população. “Essa é uma forma de gerir o medo. O governo quer proteger a Alerj e não os trabalhadores que estão sendo vítimas de uma gestão criminosa”, conclui.

O jornalista e político, Cid Benjamin, que lutou contra a ditadura militar no passado, também destaca os perigos de ter as Forças Armadas atuando nas ruas em um momento de instabilidade política. “O Exército e a  polícia tem em comum o uso da farda e de armas. Mas as semelhanças param por aí. O Exército é treinado para combater forças militares inimigas. Tem alto poder de letalidade. Já a PM recebe treinamento para proteger a população. Filosofias e modo de atuação diferentes”, aponta Cid Benjamin. Ele destaca ainda que esse tipo de atuação das Forças Armadas tem causado constrangimento inclusive dentro da corporação.

“Na Olimpíada, quando o Exército também foi convocado para atuar no Rio de Janeiro, alguns generais deram declarações onde já demonstravam certo desconforto nesse tipo de atuação. Eles sabem que esse não é o papel das Forças Amadas. Que podem até apoiar a polícia, mas nunca substituí-la”.

Segundo decreto assinado pelo presidente Michel Temer, as tropas do Exército e da Marinha ficam até 2 de março no Rio de Janeiro. Os militares estão patrulhando a zona sul e o centro da capital, vias expressas como a Transolímpica e a Avenida Brasil além de algumas áreas em Niterói e São Gonçalo.

Homem foi morto por fuzileiros

No segundo dia com a presença de militares patrulhando as ruas do Rio de Janeiro, um homem foi morto após ser alvejado durante uma tentativa de assalto.

De acordo com o Ministério da Defesa, ele tentava roubar uma moto nas proximidades da rodoviária Novo Rio,  na zona portuária da capital e como portava uma arma foi alvejado por um dos fuzileiros navais que atuavam na Avenida Brasil.

Como o tiro foi desferido por um integrante das Forças Armadas, o ocorrido será investigado pela Justiça Militar.

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: alerjcedaeexercitoforças armadasmarinhaprivatizaçaorio de janeiro
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