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Artigo

Jandira Feghali: “O Minuto da Verdade”

A reforma da Previdência é um mal a ser combatido por todos nós. Em todos os cantos, diariamente.

25.fev.2017 às 15h28
São Paulo (SP)
Jandira Feghali
"As mentiras do governo têm sido embaladas por um terrorismo publicitário aplicado em propagandas milionárias"

"As mentiras do governo têm sido embaladas por um terrorismo publicitário aplicado em propagandas milionárias" - "As mentiras do governo têm sido embaladas por um terrorismo publicitário aplicado em propagandas milionárias"

O governo Temer vem alardeando de forma manipulada dados do orçamento brasileiro e também da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para justificar a reforma da previdência. A OCDE usa dados da realidade dos 34 países, entre eles os mais industrializados e desenvolvidos do mundo, para a formulação de políticas públicas. Aqui, com realidade tão diversa, só com muita má fé ou desconhecimento do Brasil é que se justifica a perda de direitos para a maioria pobre do povo e a entrega ao mercado de parcela importante dos e das nossas trabalhadoras. É possível imaginar que podemos reformar a previdência de forma a igualar as regras de países como Canadá, Austrália, Suécia, Noruega, entre outros?

A regra de aposentadoria proposta por Temer é impiedosa. O texto prevê a contribuição obrigatória por 49 anos para alcançar o benefício integral. A idade mínima passa a ser 65 anos, para homens e mulheres igualmente e com uma contribuição mínima de 25 anos. Aplicar esta fórmula é o mesmo que negar a aposentadoria para a imensa maioria dos segurados do campo e da cidade.

No Brasil, dados oficiais mostram que a rotatividade no emprego é de 45%, fazendo com que a contribuição fique em média 6 meses por ano. Ou seja, para atingir 25 anos de contribuição, precisa trabalhar 50 anos. O problema é que 79% dos segurados que trabalham 49 anos não atingem 25 em regime. No Brasil de hoje, 37,3% da população não chega aos 65 anos, quando na OCDE este índice é menor que 20%. 

Lá, os trabalhadores têm uma expectativa de duração de suas aposentadorias de 17,2 anos. Aqui, a média é de 13,4 anos. Em vários países da OCDE, os trabalhadores recebem o benefício por 21 anos. O tempo de vida saudável no Brasil é menor em 10 anos, comparado aos países da OCDE. 

Só para exemplificar, vamos olhar os benefícios e observar a desumanidade da proposta. Cerca de 68% dos trabalhadores no Brasil recebem aposentadoria de 1 salário mínimo. Outros 16% de 2 salários e 5% entre 3 e 4 salários. É sobre esses que a proposta de Temer reduz no cálculo do valor. As pensões por morte deixarão de ter o piso no salário mínimo e não poderão acumular com nenhuma aposentadoria, mesmo que seja no piso. Também os benefícios para idosos e pessoas com deficiência foram desvinculados do salário mínimo e o alcance para os idosos passou de 65 para 70 anos. Os trabalhadores rurais, que começam a trabalhar com 13 anos de idade e que contribuem sobre a comercialização da produção, serão deslocados para as novas regras e consequentemente impedidos de acessar a aposentadoria. E o governo diz que a reforma vai atingir os ricos…

As mentiras do governo têm sido embaladas por um terrorismo publicitário aplicado em propagandas milionárias. Com o título “1 Minuto da Previdência”, a mentira oficial adentra os lares brasileiros afirmando que sem reforma, não haverá como manter os benefícios. Nada mais longe da verdade. O desgoverno Temer está gastando o seu dinheiro para retirar seus direitos. Solicitei recentemente informações sobre o valor gasto nessas propagandas, recursos que não deveriam ser utilizados para enganar a sociedade e ganhar seu apoio para a mais completa aniquilação de direitos.

A verdade é que com a chegada ao poder, sem votos e com a popularidade cada dia menor, o ilegítimo se sente apto a entregar aos planos privados o futuro dos trabalhadores. É o momento de pagar a conta do golpe às custas do povo. Está em curso o desmonte do Estado e de uma política social solidária. Na Constituição de 1988, garantimos o piso de 1 salário para todos os benefícios, o sistema de seguridade social, a inclusão dos trabalhadores rurais e a existência dos benefícios de prestação continuada.

A reforma da Previdência é um mal a ser combatido por todos nós. Em todos os cantos, diariamente. Precisamos dar as mãos neste levante para impedir que o Governo destrua uma política de alcance social enorme. Uma política que garante a dignidade e a possibilidade de continuar sonhando aos que já deram uma vida de suor para o desenvolvimento de nosso país.

 

*Jandira Feghali é médica e deputada federal (PC do B-RJ).

Editado por: Rafael Tatemoto
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