Podcast

Feira Nacional da Reforma Agrária, do MST, ocorre em maio na capital paulista

São esperados mais de 600 camponeses vindos de todo país

Ouça o áudio:

Primeira edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, no Parque da Água Branca
Primeira edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, no Parque da Água Branca - Divulgação/MST
São esperados mais de 600 camponeses vindos de todo país

Alimento saudável, direto do agricultor e com a marca da luta pela terra.

Continua após publicidade

São esses produtos que farão parte da segunda edição da Feira Nacional da Reforma Agrária que ocorre entre os dias 4 e 7 de maio em São Paulo.

Continua após publicidade

Mais de 600 camponeses vindos de todo o país estarão no Parque da Água Branca, no bairro Barra Funda, trazendo toneladas de produtos saudáveis cultivados de forma sustentável nos assentamentos.

Continua após publicidade

A feira é organizada pelo MST, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

Continua após publicidade

O agricultor José Roberto, de Alagoas, já se prepara para trazer a produção de mel e amendoim. Ele esteve na primeira edição, em outubro de 2015, e fala sobre as expectativas para este ano.

“Esta feira se mostrou uma capacidade de interação do público, das pessoas, aquela alegria e esperança de que alguém no campo está produzindo para eles consumirem alimentos fora do agrotóxico. Então foi impressionante, e acho que nós estamos bastante animados na preparação desta próxima segunda edição”, disse José Roberto.

Além de comercializar a diversidade da produção do campo pelas mãos de agricultores, o encontro também contará com mostras culturais, shows de artistas, venda de artesanato, feira literária e debates.

A cearense Antonia de Melo Silva, conhecida como Nenê, é integrante do setor de produção do MST e destaca os objetivos da feira.

“A nossa segunda feira tem como objetivo debater os alimentos saudáveis junto à população e também quer fazer um diálogo com a sociedade através das várias dimensões da cultura e das vivências camponesas e aí vai ter gente de diversos cantos desse país", destacou.

De acordo com o MST, 250 toneladas de produtos dos assentamentos serão comercializados ao longo dos quatro dias.

 

Edição: Camila Maciel