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Início Bem Viver Cultura

Cinema de fonteira

Festival Internacional de cinema mostra a resistência dos povos da Amazônia

Serão exibidos documentários sobre as diversas realidade da região em nove cidades do estado até dia 16/04

13.abr.2017 às 15h02
Belém (PA)
Lilian Campelo
Imagem do filme Iracema, uma transa amazônica de Jorge Bodanzky, cineasta homenageado pelo festival

Imagem do filme Iracema, uma transa amazônica de Jorge Bodanzky, cineasta homenageado pelo festival - Imagem do filme Iracema, uma transa amazônica de Jorge Bodanzky, cineasta homenageado pelo festival

A luta e a resistência de indígenas, quilombolas, camponeses, mulheres e juventude frente aos grandes projetos na Amazônia ganham o cinema como aliado. Nesta quarta-feira (12) foi realizada a abertura do 3º Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira (Fia-Cinefront).

O lançamento ocorreu nas cidades de Belém e Marabá e contará com uma programação intensa em várias cidades do estado até o dia 16 de abril. Marabá, Xinguara, Rondo do Pará, Santana do Araguaia, São Felix do Xingusão serão as cidades por onde haverá amostras de filmes narrando a realidade, conflito e experiências de personagens que vivem na Amazônia. Haverá também exibição de filmes na Aldeia Indígena Mãe Maria, situada em Bom Jesus do Tocantins, distante 30 km de Marabá, e no Acampamento Juventude do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Eldorado dos Carajás.

Em sessão internacional o festival contará com apresentações nas cidades de Lima e Tarapoto, no Peru, com amostras de filmes do diretor homenageado Jorge Bodanzky, e produções locais dos estudantes da pós-graduação da Pontificia Universida Católica del Perú (PUCP).

Evandro Medeiros, coordenador do evento, informa que a concepção de fronteira se dá nas regiões por onde houve – e ainda há – a implementação de políticas desenvolvimentistas para a Amazônia, iniciadas no período da Ditadura Militar com projetos de abertura de estradas, como a Transamazônica, projetos de mineração e construções de hidrelétricas, fazendo com que a região e os povos que nela vivem passassem a fazer parte do front de batalha e enredos para narrativas de vídeos documentários.  

“Essas regiões vem sendo ao mesmo tempo objetos de vídeos documentários no cinema, documentário produzido por vários diretores nacionais e internacionais. Há uma produção de documentários que retratam essas realidades, impactadas por esses empreendimentos e suas consequências”, analisa Medeiros.

Reexistência

Cineasta Jorge Bodanzky, diretor de "Iracema, uma transa amazônica" e "Igreja dos oprimidos"

Com o tema O nosso cinema é de reexistência, o grande homenageado do evento será o cineasta Jorge Bodanzky, diretor de obras clássicas como Iracema, uma transa amazônica [1974] e Igreja dos oprimidos [1985], dois filmes que exprimem a ideia sobre o que é o cinema de fronteira, como argumenta Medeiros.

“O cinema de fronteira é um cinema para onde se quer retratar a realidade, para onde avança esses empreendimentos capitalistas e relata a resistência dos povos que vivem nesses lugares. A fronteira encarada como front de batalha. É daí que nasce essa ideia de tematizar essas regiões”, explica.

O primeiro filme de Bodanzky foi censurado pela Ditadura Militar e narra, a partir de uma mistura de documentário e drama ficcional, as realidades vividas por pessoas que se encontram no meio do processo de abertura da rodovia Transamazônica. Já o segundo conta a história de atuação da Igreja Católica e religiosos ligados a Teologia da Libertação, auxiliando o movimento sindical e trabalhadores rurais na luta pela terra na região de Conceição do Araguaia.

Acampamento Juventude MST e C'nefront

Ainda segundo Medeiros, o Fia- Cinefront 2017 também tem como objetivo “manter viva a memória de luta desses povos da fronteira”. Para isso, o festival articula as programações com as atividades do Jornada de Lutas do MST no mês de abril, que ocorre sempre as vésperas do massacre de Eldorado dos Carajás. O episódio marcou a história da região quando, no dia 17 de abril de 1996, 21 trabalhadores rurais foram assassinados pela Polícia Militar do Pará fortemente armados.

Desde sua primeira edição, a programação do festival integra atividades com exibição de filmes na programação do Acampamento Pedagógico da Juventude Sem Terra – Oziel Alves Pereira, que este ano chega a sua 12ª edição.

O acampamento leva o nome do mais jovem militante assassinado no dia do massacre, Oziel, na época tinha 17 anos. Nieves Rodrigues, militante do MST em Marabá relata que o acampamento é uma homenagem a luta do jovem que desejava a reforma agrária.

Ela conta que os filmes exibidos no acampamento irão tratar, além da luta pela terra, a questão das drogas, mas o objetivo é que os jovens possam encontrar na cultura uma forma de luta.     

“Como o cinema é de resistência, ele vai trazer a questão da luta pela terra, além de temáticas como a questão das drogas. Ele [Cinefront 2017] vem trazendo esse diálogo com a juventude sem terra, para que os jovens também se enxerguem dentro desse processo de resistência. Uma alternativa para isso pode ser a arte, o cinema, a música e tantas outras formas”, afirma

Programação:

Marabá

Quinta, 13/04

Auditório Unifesspa – Universidade do Sul e Sudeste do Pará, 9h

Filmes Prêmio Proex – “Aquém Margens” [Diretora: Alexandra Duarte]

Debate: “Imagem, Memória e Produção Acadêmica na Fronteira Amazônica” [Idelma Santiago, Joseline Trindade – Unifesspa]

Auditório Unifesspa, 14h

"Isso Muda Tudo" [Diretor: Avi Lewis]

Debate: “Cinema de Fronteira e Reexistência Social, Política e Cultural” [Evandro Medeiros e Felipe Milanez – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB]

Cine Marrocos, 19h

“Igreja dos Oprimidos” e “No meio do rio, entre as árvores” [Diretor: Jorge Bodanzky]

Debate: “A luta pela terra na Fronteira Amazônica” [Charles Trocate – MAN, Airton Pereira – Universidade Estadual do Pará – UEPa]

Sexta, 14/04

Auditório Unifesspa, 14h

Filmes Prêmio Proex – “Cine Ideal”[Diretor: Ricardo Almeida]

Debate: “Fomento Cultural e Cinema Paraense” [Felipe Pamplona / FCP]

Cine Marrocos, 19h

“Iracema, uma transa amazônica” [Diretor: Jorge Bodanzky]

Debate e Homenagem ao Diretor:  “A obra de Bodansky e a Amazônia” [Jorge Bodansky e Felipe Pamplona]

Sábado, 15/04

Auditório Unifesspa, 14h

“Branco Sai, Preto Fica” [Diretor: Adirley Queirós]

«Isso Muda Tudo" [Diretor: Avi Lewis]

Cine Marrocos, 19h

"Através"- Diretores: André Michiles, Diogo Martins, Fábio Bardella

Debate: “Olhares sobre a Reexistência Cubana” [Fernando Michelotti – Unifesspa, Ayala Ferreira – MST]

Domingo, 16/04

Praça São Félix de Valois, 19h

Filmes Prêmio Proex: “Aquém Margens” [Diretora: Alexandra Duarte] e “Cine Ideal” [Diretor: Ricardo Almeida]

Quarta, 19/04

Cine SESC, 18h

Filmes Prêmio Proex: “No meio do rio, entre as árvores” [Diretor: Jorge Bodanzky]

Quinta, 20/04

Cine SESC, 18h

“Iracema, uma transa amazônica” [Diretor: Jorge Bodanzky]

Avaliação do FIA CINEFRONT em Marabá

 

Aldeia Gavião Reserva Mãe Maria

Quinta, 13/04

Filmes Prêmio Proex: “No meio do rio, entre as árvores” [Diretor: Jorge Bodanzky]

Debate: “Cinema e Lutas Indígenas” Jorge Bodanzky e Felipe Milanez

 

Lima – Peru [12 a 16/04]

Pontificia Universidad Católica del Perú (PUCP)

“Iracema, uma transa amazônica” 

“No meio do rio, entre as árvores”

[Diretor: Jorge Bodanzky]

Mostra de Filmes dos Alunos do Mestrado em Antropologia Visual da PUCP

 

Tarapoto – Peru [12 a 16/04]

Universidad de San Martín

“Iracema, uma transa amazônica” 

“No meio do rio, entre as árvores”

[Diretor: Jorge Bodanzky]

Mostra de Filmes Curuwinsi Cine

 

Eldorado dos Carajás – Acampamento da Juventude MST

Quinta, 13/04, 19h

"A Pedra Mágica do Homem Invísivel" [Diretor: Marcos Fé] e "Branco Sai, Preto Fica" [Diretor: Adirley Queirós]

Sexta, 14/04, 19h

"Isso Muda Tudo" [Diretor: Avi Lewis]

Sábado, 15/04, 19h

“Igreja dos Oprimidos” [Diretor: Jorge Bodanzky]

Debate e Homenagem ao Diretor: “Cinema e a luta pela terra na Fronteira Amazônica” [Jorge Bodanzky e Airton Pereira – UEPa]

 

São Félix do Xingu – Terça, 18/04

Campus Unifespa, 18h

Filmes Prêmio Proex: “Igreja dos Oprimidos” e “Iracema, uma transa amazônica”  [Diretor: Jorge Bodanzky]

 

Rondon do Pará – Quarta, 19/04

Campus Unifespa, 18h

“Cine Ideal”[Diretor: Ricardo Almeida] e “Igreja dos Oprimidos” e “Iracema, uma transa amazônica”  [Diretor: Jorge Bodanzky]

 

Santana do Araguaia – Quinta, 20/04

Campus Unifespa, 18h

Filmes Prêmio Proex: “Igreja dos Oprimidos” e “Iracema, uma transa amazônica” 

[Diretor: Jorge Bodanzky]

Xinguara – Quinta, 20/04

Campus Unifespa, 18h

Filmes Prêmio Proex: “Igreja dos Oprimidos” e “Iracema, uma transa amazônica”  

[Diretor: Jorge Bodanzky]

Editado por: Luiz Felipe Albuquerque
Tags: amazôniacinema
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