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Votação

Manobra para acelerar votação da reforma trabalhista é antidemocrática, diz advogada

Após 24 horas, Câmara realiza votação em sessão conturbada e base aliada obtém votos necessários para aprovar urgência

19.abr.2017 às 18h38
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h38
São Paulo SP
Júlia Dolce
Câmara vota novamente urgência para reforma trabalhista

Câmara vota novamente urgência para reforma trabalhista - Câmara vota novamente urgência para reforma trabalhista

A advogada trabalhista Amanda Pretzel Claro avaliou como antidemocrático o pedido do governo de Michel Temer de requerimento de urgência para o Projeto de Lei 6787/16, que trata da reforma trabalhista. A medida, que tem como intenção pular etapas do trâmite e passar a votação do projeto para a próxima semana, foi aprovada, após uma sessão tumultuada, pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (19), com 287 votos.

A medida tinha sido rejeitada 24 horas antes pela mesma Câmara, quando a base aliada conseguiu mobilizar apenas 230 favoráveis à urgência da matéria, dos 257 que eram necessários. Com a aprovação da urgência, o PL deverá ser  votado na comissão especial na próxima terça (25) e, no plenário, na quarta (26).

Claro opina que a tentativa teve o objetivo de diminuir as reações de oposição à Reforma Trabalhista: ''Quanto mais rápido for aprovado, menos tempo para a sociedade civil se manifestar de forma contrária, organizar protestos, ir para Brasília, fazer pressão. Então parece que há essa intenção", afirmou.

A manobra foi denunciada na terça (18) pelos deputados federais do PSOL Ivan Valente e Luiza Erundina, que a consideraram um "novo golpe". Os deputados da oposição chegaram até mesmo a ocupar a mesa diretora antes da votação, segurando cartazes que criticavam a "pressa" do governo em votar o projeto.

Para a advogada, o fato de o procedimento ser lícito não é garantia de que os parlamentares respeitem a democracia.

''Esse é o grande ponto dos parlamentares que estão no Congresso há muito tempo: eles conhecem de cabo a rabo o regimento interno, sabem manobrar o regimento, sabem utilizar as regras que existem lá. Mas a forma como essas regras são utilizadas é justamente para suprimir o caráter democrático dessas votações. A gente também tem que compreender a legitimidade desses procedimentos, porque daí discutimos a forma como o Congresso está composto hoje, após o golpe. Está dentro do regimento, mas não de acordo com os princípios democráticos", destacou.

De acordo com Adriana Marcolino, socióloga técnica do DIEESE, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o projeto da Reforma Trabalhista – que envolve temas relativos aos contratos e jornada, às negociações coletivas, à organização sindical e à justiça do trabalho – irá regulamentar formas mais precárias de trabalho.

''Quanto a contratos e jornadas de trabalho, que são propriamente os direitos trabalhistas, há medidas que alteram e criam novos contratos, mais precários, e propõem regras que regulamentam formas hoje informais ou ilegais de trabalho. Também há nesse ponto uma série de medidas de flexibilização da jornada e medidas que alteram o mecanismo de rescisão de contrato. Facilita a demissão dos trabalhadores e altera as condições de trabalho, como o conceito de salário, as férias, as questões relativas à proteção de mulheres gestantes e o número de cotas para aprendizes e trabalhadores com deficiência", disse.

Para Adriana o interesse na aceleração do projeto está ligado ao modelo de Estado mínimo defendido por Temer. "A Reforma tem relação com toda uma concepção de Estado, junto com as outras medidas que estão sendo feitas, como a reforma de Previdência, os programas de privatização, e também medidas já aprovadas, como o congelamento dos gastos da união. Todas essas alterações no Estado, na proteção e no oferecimento de serviços públicos estão dentro de uma lógica de Estado neoliberal", afirmou.

Editado por: Vanessa Martina Silva
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