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Direitos Humanos

Anistia Internacional alerta para onda de assassinatos de indígenas na Colômbia

Seis mortes foram registradas na última semana; entidades alertam para os desafios da implementação do processo de paz

25.abr.2017 às 12h05
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h38
João Flores da Cunha
|Instituto Humanitas Unisinos
Aumentou o número de assassinatos em terras que eram ocupadas pelas Farc

Aumentou o número de assassinatos em terras que eram ocupadas pelas Farc - Aumentou o número de assassinatos em terras que eram ocupadas pelas Farc

A Anistia Internacional denunciou que a Colômbia está passando por uma “onda de assassinatos de indígenas”, com seis mortes registradas na semana passada. Em comunicado emitido no dia 21, a organização não-governamental afirmou que os homicídios “geram sérias dúvidas” sobre as medidas tomadas pelo governo colombiano para a implementação do processo de paz no país.

As mortes ocorreram nos estados de Chocó, Cauca e Nariño, e afetam as etnias Wounan, Nasa e Awá, “comunidades historicamente afetadas pelo conflito armado”, destacou a Anistia Internacional. A ONG relacionou os assassinatos ao que chamou de “falhas de implementação” no processo de paz entre a maior guerrilha do país, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e o governo colombiano.

A diretora da Anistia Internacional para as Américas, Erika Guevara-Rosas, afirmou que “a situação de risco que as comunidades indígenas enfrentam na Colômbia é alarmante”, segundo o comunicado emitido pela organização. Para ela, os crimes evidenciam “um dos principais desafios da implementação do processo de paz, o de proteger as comunidades que vivem em algumas das zonas que mais sofreram por conta do conflito armado e garantir que estes fatos lamentáveis não fiquem impunes”.

Uma entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) alertou recentemente para o aumento no número de assassinatos em terras que eram ocupadas pelas Farc. O Escritório da Colômbia do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos registrou 59 homicídios de defensores de direitos humanos no país em 2016, sendo 45 deles em áreas que as Farc desocuparam no período.

Segundo a entidade, o “vazio deixado pelas Farc” está sendo “ocupado por grupos ao serviço do narcotráfico”. Hoje, as forças da guerrilha estão concentradas em zonas temporárias, onde ocorre o processo de desarmamento acordado com o governo do país.

No dia 19, foi assassinado Gerson Acosta, que era líder da reserva indígena de Kite Kiwe, no estado de Cauca. Ele foi morto apesar de contar com medidas de proteção do Estado colombiano por conta de ameaças relatadas anteriormente. Ainda não há respostas sobre a autoria do crime.

Para Guevara-Rosas, “o assassinato de Gerson Acosta é um exemplo claro da ineficácia das medidas implementadas pelas autoridades colombianas para assegurar a vida e a integridade de líderes e membros de comunidades indígenas”. Segundo ela, “já é hora para que as autoridades colombianas cumpram com suas promessas e protejam adequadamente as vítimas do conflito”.

As outras mortes foram as dos indígenas Pedro Nel Pai Pascal, Jhonny Marcelo Cuajiboy Pascal e Ever Goyes, do povo Awá, no estado de Nariño, no dia 16; e dos irmãos Anselmo e Dalmiro Cárdenas Victoria, da etnia Wounan, que desapareceram no dia 16 e foram encontrados sem vida no dia 20, no estado de Chocó.

A Organização Nacional Indígena da Colômbia (ONIC) também condenou o assassinato dos líderes indígenas. Luis Fernando Arias, líder da organização, destacou que os crimes ocorreram em um intervalo de apenas três dias, e afirmou que o aumento da violência contra os povos indígenas “nos leva a tomar medidas de autoproteção, mas também de resistência social, cultural, política, organizacional e comunitária”.

Em um comunicado emitido no dia 22, em referência ao Dia Mundial da Terra, a ONIC afirmou que “todos estamos feridos, e por isso unimos nosso grito para defender e honrar a Mãe Terra, para rejeitar o assassinato dos líderes e defensores da Mãe Terra e da água, para exigir uma paz completa nos territórios ancestrais, para seguir lutando por sua Libertação e para rejeitar a escalada de ações de grupos paramilitares que assediam e ameaçam a sobrevivência e o Bem Viver dos povos indígenas e afros”.

Editado por: IHU
Conteúdo originalmente publicado em Instituto Humanitas Unisinos
Tags: anistia internacionalcomunidades indígenasconflito armadodireitos humanosfarcindígenas
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