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Culinária

Aprenda duas receitas da Feira da Reforma Agrária com os sem-terra

Assentados que participam do evento promovido pelo MST mostram como fazer pratos regionais

05.maio.2017 às 18h38
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h38
São Paulo (SP)
Rute Pina
Suerdi Ribeiro da Silva, no MST há um ano e meio, ensina a fazer o arroz com pequi

Suerdi Ribeiro da Silva, no MST há um ano e meio, ensina a fazer o arroz com pequi - Suerdi Ribeiro da Silva, no MST há um ano e meio, ensina a fazer o arroz com pequi

Entre as cores, cheiros e sabores da 2 edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, que ocorre até domingo (7) no Parque da Água Branca, na capital paulista, sem-terra explicam e ensinam suas receitas mais tradicionais à reportagem do Brasil de Fato.

Cocada de maracujá

A receita da sobremesa é paranaense. E quem ensina é Leonardo Rosa Ferreira, que mora há um ano no Acampamento Herdeiros da Luta, no Paraná.

Desde que começou a trabalhar com vendas na cidade de Maringá, ele passou a fazer, artesanalmente, cocadas – de coco queimado, com leite condensado e, a que ele garante que é bem-recebida, a cocada de maracujá. "Não é porque sou é eu que faço, não… mas é respeitada", afirmou. Ele vende o doce de porta em porta e também em festas e eventos no estado. Confira no vídeo:

Ele usa coco secos, descasca com facão e, após retirar a água de dentro, leva para a máquina para ralar a fruta. Em uma panela separada, Leonardo dissolve o açúcar com a água e o suco do maracujá e coloca para cozinhar em fogo baixo. Logo após, mistura ao coco ralado.

Como faz a mesma receita há anos, Leonardo faz tudo a base do olho. Mas, para quem quer repetir em casa, ele dá o referencial de quatro medidas de coco para uma de açúcar.

Depois, é só cozinhar até chegar o ponto."Você sente que ela engrossou, que a massa está mais pesada. Não é fraco bem forte demais. É um ponto neutro para aguentar vários dias e ter uma cocada macia", disse. Mas Leonardo alerta: "Se você errar o ponto, em três dias a cocada está uma pedra".

Quando a massa está no ponto, o passo seguinte é forrar uma mesa com plástico e pingando as cocadas, uma por uma, para dar forma. Daí é só esperar elas secarem. Na Feira da Reforma Agrária, as cocadas feitas no mesmo dia pelo paranaense é encontrada pelo valor de R$5 cada.

Arroz com pequi

Depois da cocada de maracujá, a receita agora é o arroz com pequi. No Assentamento Dom Tomás de Balduíno, em Formosa (GO), é comum a produção, conserva e comercialização do Pequi. "Essa é uma tradição de Goiás, lá não falta”, disse Suerdi Ribeiro da Silva, que está no movimento há um ano e meio. Embora em outros estados a fruta possa até ser encontrada, é no cerrado que a produção mais se destaca.

Suerdi, que há mais de 20 anos trabalha como cozinheira, afirma que a fruta tem usos diversos. “Toda vida morei em roça, então toda vida conheço pequi. Até sabão eu já fiz”, contou.

A receita mais cotidiana com o pequi, e que é encontrada na Feira da Reforma Agrária, é o arroz. E Suerdi afirma que a receita não tem segredo: a única  e principal dica é refogar, antes de mais nada, o pequi, alho, cebola e sal a gosto no azeite. Depois, é só cozinhar o arroz como de costume.

A receita, ela afirma, passa de geração a geração. Mãe de três filhos, o filho mais velho da assentada, de 26 anos, tem o costume desde pequeno de comer a fruta e  Em outros estados, ela conta que as pessoas afirma que as pessoas chegam à barraca goiana com curiosidade sobre a fruta e também sobre a gueroba, outro alimento típico de Goiás. Ano passado, em Belo Horizonte, também participando da feira do MST, ela conta que os alimentos fizeram sucesso.

Ela explica que a gueroba é um palmito, mais amargo, e o pequi é uma fruta do serrado. “Nem todo mundo gosta de pequi. Mas, a gente que é de Goiás, ama o gosto do pequi. Já a gueroba é um pouco mais amarga”, explicou.

Editado por: Anelize Moreira
Tags: feira nacional da reforma agrária
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