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VIOLÊNCIA SEXUAL

Mulheres denunciam “histórica omissão” em casos de estupros na UFRRJ em Seropédica

Em manifesto, estudantes cobram ações da Prefeitura, da Reitoria e da Embrapa; reitor afirma que medidas serão tomadas

17.maio.2017 às 17h58
Rio de Janeiro (RJ)
Victor Ohana
Mulheres marcham no campus da Universidade Rural em manifestação contra violência

Mulheres marcham no campus da Universidade Rural em manifestação contra violência - Mulheres marcham no campus da Universidade Rural em manifestação contra violência

Um dia dedicado à luta contra o estupro. Assim foi a última segunda-feira (15) na Universidade Rural, quando as estudantes protestaram no campus e na BR-465, estrada que liga o Rio de Janeiro à São Paulo, contra os casos de violência sexual ocorridos na instituição. Na semana passada, a Reitoria divulgou o registro de dois casos de estupro. As vítimas, não identificadas, haviam aceitado carona de desconhecidos em frente ao Pavilhão Central da instituição, e foram violentadas. Centenas de mulheres se reuniram erguendo cartazes contra a cultura do estupro e exigindo providências da Administração Central. Além disso, leram um manifesto em que responsabilizam os casos de estupro à “histórica omissão” da Reitoria, da Prefeitura de Seropédica e da Empresa Brasileira de Pesquisa em Agropecuária (Embrapa), onde muitas alunas têm aulas, desenvolvem pesquisas e estagiam.

Em seguida, as estudantes marcharam até a sede da Guarda Universitária e dedicaram uma longa vaia à equipe. Segundo uma das organizadoras do ato, a conduta da Guarda em relação aos estupros na instituição é de total descaso. “Os funcionários da Guarda não são preparados para lidar com esse tipo de acontecimento, chegam a tratar as vítimas com deboche, sem empatia e grosseiramente. Na maioria das vezes, eles ignoram e absolutamente nada é feito”, afirma a integrante do movimento, que preferiu não se identificar. Guardas universitários assistiram de pé à vaia das alunas, acompanhados de policiais militares que estavam presentes com arma em punho.

Após as vaias, as estudantes colocaram fogo em pneus na BR 465 e interromperam o trânsito por cerca de meia hora. Depois, seguiram para uma assembleia com o reitor da Universidade, o professor Ricardo Berbara. Um dia depois, a Polícia prendeu um suspeito de estuprar as alunas. Ele foi identificado por três vítimas.

Reitor afirma que medidas serão tomadas em breve

O ponto de caronas já é um local tradicional na Universidade. A prática de pedir caronas no local para retornar para casa, no Centro de Seropédica, tornou-se habitual por causa dos horários reduzidos de ônibus universitários que oferecem transporte gratuito para os estudantes. Quem deseja frequentar as aulas e não tem dinheiro para pagar a tarifa diária das vans que transitam entre o campus e o centro, vê-se obrigado a optar entre duas alternativas: ir e voltar do campus andando, numa ciclovia sem iluminação, ou pedir caronas a desconhecidos.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Berbara afirmou que a Administração já ampliou os horários dos ônibus universitários gratuitos, mas reconheceu que ainda há deficiências. Segundo ele, entre as medidas de curto prazo estão a maior disposição de lâmpadas no campus e a compra de roçadeiras para manutenção da grama, providências que serão tomadas em cerca de uma semana. Além disso, o reitor cita a instalação de câmeras, que já estão compradas, mas devem começar a funcionar em até dois meses.

Berbara assume ainda a necessidade de aumentar o quadro de funcionários de segurança no campus, que conta apenas com 40 guardas universitários. Porém, de acordo com ele, a Universidade não tem caixa para terceirizar seguranças e nem poderá abrir concursos públicos. A solução será um convênio com a Prefeitura de Seropédica, que cederá 110 guardas municipais à instituição.

Polícia militar

Sobre a presença de policiais militares na Universidade, com arma em punho, no dia da manifestação, o reitor nega que a Administração tenha solicitado a presença dos PMs, e afirma que pediu aos policiais que se afastassem do local de concentração das estudantes. Atendendo ao pedido, eles se dirigiram à sede da Guarda, mas eles não imaginariam que o protesto passaria por lá.

Segundo Berbara, a Polícia Militar não está proibida de transitar pelo campus. “A Divisão de Guardas tem uma relação muito estreita com as forças de segurança do Estado. Essa relação é importante para a gente, para garantir o mínimo de articulação da Guarda com as forças de segurança”, afirma. “Eu concordo com a preocupação do movimento, mas esse é um balanço que a gente tem que ver os prós e os contras. Se a ostensividade da PM inibe a violência, a gente tem que considerar mais os aspectos positivos do que os negativos da sua presença”, disse o reitor.

Porém, Berbara ressalta que quem fará as rondas no campus não será a PM, mas sim a guarda municipal, que não é armada. Além disso, ele diz que a PM não pode realizar operações no campus sem informar à Reitoria, a não ser que se trate de um flagrante.

Debate

Os casos de estupro são tema antigo na Universidade. No ano passado, o movimento “Me Avisa Quando Chegar” ganhou espaço nos jornais após protestar contra a violência sexual no campus. Na época, a Administração Central reconheceu o problema e anunciou medidas, mas os casos acontecem até hoje.

Para a integrante do movimento, a importância maior da luta dessas estudantes é conscientizar a todos de que a cultura do estupro existe. “Depois do ‘Me Avisa Quando Chegar’, o debate ganhou destaque e mais meninas se sentiram acolhidas e empoderadas para falarem mais sobre o assunto, dentro e fora da Universidade”, diz ela. “Organizadas, temos mais força para combater, conscientizar e acabar com a cultura do estupro, que atinge a todas nós”, finaliza.

Editado por: Vivian Virissimo
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