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BELO HORIZONTE

CPI na Câmara Municipal investiga PBH Ativos S/A

Vereadores pedem retirada de projeto que prevê divisão da empresa

23.maio.2017 às 14h45
Belo Horizonte
Wallace Oliveira
Vereadores pedem retirada de projeto que prevê divisão da empresa

Vereadores pedem retirada de projeto que prevê divisão da empresa - Vereadores pedem retirada de projeto que prevê divisão da empresa

A Câmara Municipal de Belo Horizonte instaurou Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar irregularidades na PBH Ativos S/A, empresa criada na gestão do ex-prefeito Marcio Lacerda (PSB). Ao mesmo tempo, a Prefeitura tenta aprovar projeto de lei para dividir a empresa em duas companhias. Vereadores pedem que projeto seja retirado e que prefeito aguarde a conclusão da CPI para tomar uma decisão.

Comissão já tem nomes

O requerimento para instalar a CPI foi assinado por 18 vereadores (eram necessárias 14 assinaturas) e acatado pelo presidente da Câmara, vereador Henrique Braga (PSDB), no dia 9 de maio. “O pedido funda-se no fato de ser uma empresa com capital social formado pelo patrimônio municipal, que descumpre requisitos constitucionais quando se trata do manejo do bem público”, afirma o requerimento.

Na justificativa para instaurar a CPI, são citados estudos da Auditoria Cidadã da Dívida, ações civis públicas e representações junto ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado. Entre as irregularidades apontadas, consta o repasse à PBH Ativos de recursos que deveriam ir para um fundo de saneamento básico (Drenurbs), bem como leilões de imóveis públicos abaixo do preço de mercado, falta de transparência e descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, com indícios de prejuízo aos cofres públicos.

Os nomes para compor o colegiado da CPI são: Wellington Magalhães (PTN), Pedro Patrus (PT), Gilson Reis (PC do B), Nely (PMN), Professor Wendel Mesquita (PSB), Mateus Simões (Novo) e Irlan Melo (PR). Outros sete vereadores foram indicados como suplentes.

Na sexta-feira (19), em reunião, foi acordado que a CPI terá sub-relatorias, encarregadas de diferentes aspectos do inquérito. O vereador Gilson Reis foi eleito presidente, Irlan Melo (PR) ficou com a relatoria geral e Pedro Patrus (PT) com uma das sub-relatorias. A segunda reunião acontece na terça (23) e deve definir os demais sub-relatores, bem como o plano de ação, com datas e horários das reuniões ordinárias da Comissão. A CPI tem prazo de 180 para concluir os trabalhos, com possibilidade de prorrogação.

Reforma da empresa

Ao mesmo tempo, a Câmara discute o Projeto de Lei (239/2017), do Executivo, propondo a cisão da PBH Ativos em outras duas: a Companhia Municipal de Securitização, que cuidaria das atividades financeiras, e a Companhia Municipal de Investimentos e Participações, que ficaria com a gestão de parcerias público-privadas (PPP’s), estruturas, secretarias e convênios.

O vereador Gilson Reis lembra que o prefeito Alexandre Kalil (PHS) prometeu, antes e após ser eleito, extinguir a PBH Ativos. Para Gilson, o projeto encaminhado à Câmara não cumpre esse compromisso e não dá uma resposta satisfatória às denúncias. “Ele separa a PBH Ativos em duas empresas, mas mantém as atividades. Indicamos que o governo deveria retirar o PL 239/17, pois não há condições para dar seguimento à divisão da empresa sem antes avançar na CPI. É preciso passar pelo crivo da Câmara, passar a limpo as irregularidades e só depois decidir o que pode ser feito”, conclui o vereador.

Na justificativa do Projeto de Lei, o Prefeito afirma que a divisão tem como um de seus objetivos “obter uma melhor classificação de risco em futuras operações de captação de recursos”, afirma o documento.

“Durante o governo passado, a PBH Ativos tentou fazer lançamentos no mercado, mas agências de rating deram avaliações baixas. E há expectativa de que haja problemas judiciais para a empresa, com processos movidos por vereadores, ações no Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado. Então, eles tentam separar o que pode dar problemas judiciais, na Companhia de Securitização, da parte realmente atraente e lucrativa, que fica com a gestão das PPP’s”, comenta a economista Eulália Alvarenga.

O que é a PBH Ativos

A PBH Ativos S/A é uma empresa que tem como acionistas o Município de Belo Horizonte, a BHTRANS e a Prodabel. Suas atribuições foram definidas na Lei Municipal 10.003/2010. Ela gere obras de infraestrutura e parcerias público-privadas, capta recursos financeiros e auxilia na administração patrimonial, utilizando a estrutura do poder público.

Nos últimos anos, a empresa tem intermediado importantes parcerias público-privadas, como os contratos do Hospital Metropolitano do Barreiro, das Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), a construção do Centro de Convenções e a implantação de relógios públicos digitais e estacionamentos subterrâneos, entre outros. Como garantia às empresas parceiras, a PBH Ativos oferece debêntures, títulos de dívida, de médio e longo prazo, que conferem ao detentor um direito de crédito. Como garantia desses títulos, são oferecidos créditos tributários que foram parcelados.

“Por exemplo, o contribuinte deve IPTU e parcela o débito em 20 meses. Ao pagá-lo, o dinheiro entra no Município. Quando o município dá esse dinheiro como garantia, dois dias após o pagamento, o dinheiro da parcela do contribuinte tem que estar na conta da PBH Ativos. Então, a empresa usa a estrutura da Prefeitura para fazer parcelamento, mas o dinheiro não vai diretamente para a Prefeitura. Isso é ilegal, porque é antecipação de receitas orçamentárias, vedada pela Lei de Responsabilidade Fiscal. E, se a PBH Ativos falir, o Município praticamente não tem garantias”, explica Eulália.

Parcerias

Em coletiva de imprensa, o secretário de Finanças, Fuad Noman, anunciou a revisão de contratos de PPP e a suspensão das parcerias do Centro de Convenções, estacionamentos e relógios digitais. Um dos motivos, segundo ele, seria a concentração de recursos em atividades prioritárias, bem como a ativação do Hospital do Barreiro, que tem operado com apenas 10% de sua capacidade.

Para Eulália Alvarenga, a falta de recursos tem relação com o modelo implementado por meio da PBH Ativos. “Os contratos foram onerosos para o município, pensados para beneficiar empresas em PPP’s, e não o cidadão”, afirma.

Lacerda responde

Em nota, o ex-prefeito Marcio Lacerda (PSB) disse que a CPI é movida por opositores, a fim de prejudicar sua imagem, em momento no qual a mídia o cita como possível candidato a governador. Segundo Lacerda, a PBH Ativos tem cumprido sua finalidade e, em mais de seis anos de existência, teve atuação completamente transparente.

Prefeitura responde

À reportagem, a Prefeitura respondeu que o Projeto de Lei 239/2017 tem por finalidade “acabar com a atual forma de atuação da PBH Ativos S.A., sendo que o Município de Belo Horizonte não vislumbra impedimentos à tramitação do Projeto de Lei”. Segundo a nota, a atual gestão do Município mantém o compromisso com a lisura, verdade, legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, e que as críticas “são bem vindas, fazem parte do processo democrático e serão devidamente apuradas nas instâncias adequadas”.

Editado por: Joana Tavares
Tags: belo horizonte
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