Podcast

Feira mensal do MST em Fortaleza tem produtos agroecológicos e atividades culturais

A atividade ocorre todo segundo sábado de cada mês no Centro de Formação Frei Humberto

Ouça o áudio:

Próxima edição da feira ocorre no dia 10 de junho
Próxima edição da feira ocorre no dia 10 de junho - Divulgação/MST
A atividade ocorre todo segundo sábado de cada mês no Centro de Formação Frei Humberto

Um dia trocas culturais entre o campo e a cidade.

Esse encontro já tem data e local marcados todos os meses em Fortaleza, no Ceará.

É a Feira Cultural da Reforma Agrária que ocorre sempre no segundo sábado de cada mês no Centro de Formação Frei Humberto, do MST, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.

A programação começa sempre às 9 horas e segue durante todo o dia, na Rua Paulo Firmeza, número 445, no bairro São João do Tauape.

E quem conta o que pode ser encontrado por lá é a professora universitária Irenísia Oliveira.

“A feira tem de tudo. os produtos dos assentamentos, da agricultura sem veneno, então de excelente qualidade. A gente tem produtos, como acerola, limão, batata doce, tem também cheiro verde, coentro.”

Além da comercialização de produtos dos assentamentos, tem também apresentações artísticas e debates.

Messias Bezerra, da direção do setor de produção do MST no Ceará, destaca que o esforço no estado é para ampliar a produção agroecológica.

“Essa é uma preocupação nossa. Todos debates que fazemos nas regiões onde estão os assentamentos é sempre trabalhando nessa perspectiva de que todos os produtos que vamos comercializar na feira sejam baseados na estratégia da agroecologia, nos produtos orgânicos.”

As feiras da reforma agrária tem sido uma estratégia do MST para dialogar com a sociedade e oferecer produtos saudáveis, como destaca Bezerra.

“Para nós, a feira tem sido um momento muito importante de fazer essa relação com a sociedade. inclusive para tirar algumas falácias que é colocada principalmente pela grande imprensa de que o movimento sem terra é de vagabundos, baderneiros e a gente quer mostrar o outro lado disso. os movimentos sem terra são pessoas dignas trabalhadoras, que produzem inclusive estão contribuindo com a economia brasileira.”

O bancário e militante Aílton Lopes participou de uma das edições da feira.

“É um local de encontro. É maravilhoso ver a produção dos próprios trabalhadores em artesanato, frutas, diversos tipos de alimentos. Também é um momento de encontro, de debate, político, cultural, onde tem roda de conversa, apresentações artísticas. É muito leve, um momento muito bacana de estar aqui.”

E depois desse convite do Aílton, quem está em Fortaleza, já pode se programar para a próxima Feira Cultural da Reforma Agrária no dia 10 de junho.

 

Edição: Brasil de Fato