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América Latina

Em evento da USP, opositores e apoiadores do chavismo debatem crise na Venezuela

Promovido por entidade estudantil, evento discutiu situação política e econômica do país

09.jun.2017 às 18h39
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h39
São Paulo (SP)
Rafael Tatemoto
Manifestações contra e a favor do governo de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, têm marcado conjuntura do país

Manifestações contra e a favor do governo de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, têm marcado conjuntura do país - Manifestações contra e a favor do governo de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, têm marcado conjuntura do país

A situação econômica e política venezuelana tem sido assunto frequente nos meios de comunicação brasileiros. Com o intuito de apresentar visões opostas sobre o mesmo tema, o Centro Acadêmico 11 de Agosto, entidade que representa os estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), promoveu o debate “O Que Acontece na Venezuela?” na noite de quinta-feira (8).

De um lado, estavam os críticos ao governo de Nicolás Maduro: Gustavo Oliveira, membro do Movimento Livres, corrente do Partido Social Liberal (PSL); e Victor Vega, imigrante venezuelano e estudante de economia na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Do outro, Paola Estrada, integrante da Articulação dos Movimentos Populares da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) e mestranda do programa em Integração Latino-Americana na USP; e Breno Altman, jornalista e editor do site Opera Mundi e da revista Samuel.

Oliveira qualificou o regime chavista como uma ditadura, na qual ocorreriam “violações de direitos e garantias, e prisões políticas arbitrárias”. A resposta, de Estrada, foi direta: “Na Venezuela, não há presos políticos, há políticos presos”.

“Chávez é chamado de ditador desde 1999 [logo após ter sido eleito]. O sistema eleitoral venezuelano é reconhecido por Jimmy Carter [ex-presidente dos EUA] como um dos mais seguros do mundo”, complementou Estrada.

“Desequilíbrio”

No campo da política, o integrante do PSL criticou também o que enxerga como um desvio na divisão de poderes da República venezuelana: “O TSJ [Tribunal Supremo de Justiça] suspendeu o Legislativo. Os três poderes entraram em desequilíbrio. É complicado, na democracia, que não haja esse equilíbrio”.

Altman concordou parcialmente com a avaliação. “Não acreditem em ninguém nesta mesa. Vão buscar informação que comprovem as falas. Há realmente um desequilíbrio, mas o desequilíbrio de poderes não é unilateral”, afirmou, apontando que o parlamento venezuelano empossou deputados cujas candidaturas haviam sido cassadas por compra de votos.

Além disso, lembrou Paola, a primeira declaração do presidente da Assembleia Nacional após as eleições legislativas de 2015 foi a de que derrubaria Maduro no prazo de seis meses. Com essa intenção, a oposição venezuelana, que controla o Parlamento, chegou a declarar o cargo de presidente vago.

Economia

O venezuelano Vega focou seu relato nos aspectos econômicos do governo Maduro a partir de sua experiência pessoal. Nascido em 1997, deixou o país com sua família, viveu nos EUA e habita o Brasil desde 2008.

“Eu vivi o regime chavista em todas as suas fases. As pessoas estão morrendo. Escolas e hospitais não abrem”, disse. “Já há mais de dois milhões de venezuelanos fora do país. Eu sou de uma família de classe média alta. Tenho conhecidos venezuelanos que vivem hoje como garçons em outros países”. Oliveira, complementando seu colega, afirmou que 80% dos venezuelanos vivem na pobreza.

Altman, mais uma vez, não contestou o diagnóstico geral, mas fez uma ressalva e apresentou dados oficiais: “Eu seria um mentiroso se eu dissesse que não há uma crise econômica terrível com consequências dramáticas. Mas é preciso entender a dinâmica que leva a essa situação”, apontando dados da Organização das Nações Unidas (ONU) que indicam a Venezuela como país menos desigual da América Latina.

Além disso, ele afirmou que o país também se manteve, “na direção oposta de todos governos neoliberais, incluindo o do Brasil”, na quarta posição regional no Índice de Desenvolvimento Humano.

Altman também apresentou indicadores que apresentam os resultados do chavismo. Em 1998, 64% eram pobres e miseráveis. O índice caiu para 36% em 2012. Atualmente, está na casa dos 45%.

O jornalista pontuou ainda que a situação econômica é resultado de dois fatores: primeiro, o “equívoco” do chavismo em não diminuir a dependência do petróleo e não modernizar sua economia, em nome da redução imediata de desigualdades; em segundo lugar, o boicote econômico empresarial.

“Em 2003, na primeira vez história da América Latina, houve uma greve empresarial de grande porte. Dois anos depois, há uma enorme fuga de capitais. A burguesia faz blecaute de investimento no país”, resumiu.

Sabotagem

Voltando-se também ao contexto histórico, Paola Estrada afirmou que há, de fato, "um processo econômico complexo a partir da queda do preço do petróleo. Mas há também um processo de sabotagem para gerar instabilidade. Desde 1999, há uma guerra não convencional contra o governo venezuelano”.

Em 2002, rememorou, Chávez sofreu uma tentativa de golpe de Estado, tendo sido detido ilegalmente por dois dias e voltando ao governo por pressão popular. Parte dos setores que lideraram a movimentação integram a direção do movimento oposicionista a Maduro hoje.

Tal conflito “sem escrúpulos”, segundo ela, seriam baseados em inteligência tecnológica, pressão psicológica sobre a população – a partir da sabotagem da economia – e ações cinematográficas: “Vem se arrastando um processo de desgaste parecido com o processo de impeachment brasileiro”.

Único venezuelano no debate, Vega respondeu que o foco do debate deveria ser a atual conjuntura venezuelana e o que chama de "manifestações massivas" contra o governo.

“Eu não estou aqui para discutir história, eu me preparei para debater o governo Maduro e seu fracasso econômico”, lamentou.

Editado por: Camila Rodrigues da Silva
Tags: crisedebatevenezuela
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