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PRESSÃO

Em BH, há três dias camelôs protestam pelo direito de trabalhar

Nesta quarta (5) comércios foram fechados e prefeitura segue sem apresentar novas propostas

05.jul.2017 às 18h39
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h39
Belo Horizonte (MG)
Rafaella Dotta
“Amanhã é o quarto dia que não trabalho e já não tenho comida pra levar pra casa”, diz camelô

“Amanhã é o quarto dia que não trabalho e já não tenho comida pra levar pra casa”, diz camelô - “Amanhã é o quarto dia que não trabalho e já não tenho comida pra levar pra casa”, diz camelô

Vendedores ambulantes realizam o terceiro dia de manifestações no centro da capital mineira. Cerca de 100 camelôs percorreram as principais ruas comerciais de BH, das 11h às 14h, e pediram que lojistas fechassem as portas, com a palavra de ordem “Kalil vacilão, camelô não é ladrão”. A manifestação fechou vias e teve intensa presença de policiamento, mas transcorreu sem violência.

Os camelôs protestam contra o projeto de Revitalização do Hipercentro, do prefeito Alexandre Kalil (PHS), que pretende reorganizar o centro da cidade. A prefeitura iniciou a expulsão dos ambulantes na segunda (3), através da intensificação de fiscalização e presença maciça da Polícia Civil, Militar e Guarda Civil nas ruas. O poder público promete que ambulantes serão realocados em shoppings populares e feiras livres, mas não há data para essa alocação. A proposta é recusada pelos ambulantes, que querem continuar trabalhando na rua.

Três dias nas ruas

Em resposta, trabalhadores ambulantes organizam protestos desde segunda-feira, dia em que houve forte violência. Catorze pessoas foram presas e 15 ficaram feridas. Já na terça (4) a manifestação transcorreu com menos bombas e balas de borracha, porém, 10 pessoas acabaram presas. “A gente estava pedindo para o pessoal abaixar a porta, com educação. A vendedora falou para a polícia que eu tinha falado com falta de educação. Me prenderam dizendo que eu era o líder da manifestação”, conta William da Costa Cândido, vendedor ambulante de frutas, preso na terça.

Hoje (5), a situação também transcorreu tranquilamente, sem nenhuma prisão. Os manifestantes percorreram as ruas do centro pedindo o fechamento do comércio e às 15h compareceram à Câmara Municipal de Vereadores. O objetivo era participar da reunião plenária. Logo que os ambulantes chegaram à Câmara, vereadores da base de Kalil deixaram o plenário, derrubando o quórum, para que a sessão fosse interrompida. 

Cinco representantes dos camelôs se reuniram com o presidente da casa, vereador Henrique Braga (PSDB), mas retornaram com a resposta de que a prefeitura não irá modificar o projeto de expulsão dos camelôs. Ambulantes se emocionaram. “Amanhã é o quarto dia que eu não trabalho. Tenho uma filha e uma neta de 10 meses e já não tenho comida pra levar pra casa”, indignou-se a camelô Sônia, que não quis falar o sobrenome. Na manifestação, muitos se queixavam de estar desde a manhã sem comer e sem beber água por falta de dinheiro.

Sorteio para shoppings e protesto

Para a quinta (6), os camelôs prometem nova manifestação, com o mesmo método usado até o momento. Também na quinta acontece o sorteio de vagas para shoppings populares. No plano inicial, a prefeitura anunciava o sorteio de 160 vagas, agora o número não está mais confirmado. Há 1.137 camelôs no cadastro municipal.
 

Editado por: Joana Tavares
Tags: belo horizontemanifestação

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