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OUTRO LADO

Camelôs de BH: 5 coisas que você deveria saber e a grande mídia não conta

Ambulantes temem por sobrevivência e denunciam proposta da prefeitura

07.jul.2017 às 18h39
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h39
Belo Horizonte (MG)
Rafaella Dotta
Eles protestam desde a segunda (3) contra a expulsão do hipercentro que o prefeito Alexandre Kalil (PHS) está promovendo

Eles protestam desde a segunda (3) contra a expulsão do hipercentro que o prefeito Alexandre Kalil (PHS) está promovendo - Eles protestam desde a segunda (3) contra a expulsão do hipercentro que o prefeito Alexandre Kalil (PHS) está promovendo

A maioria dos grandes meios de comunicação de Belo Horizonte se concentrou, nos últimos dias, em passar as imagens de guerra e desespero dos ambulantes da cidade.

Eles protestam desde a segunda-feira (3) contra a expulsão do hipercentro que o prefeito Alexandre Kalil (PHS) está promovendo. Agora, esses meios de comunicação passaram a não ser bem-vindos por eles. “Eles cortam tudo o que a gente fala”, critica a camelô Sônia, que não quis falar o sobrenome.

A reportagem do Brasil de Fato MG esteve presente nos protestos e traz para o leitor os cinco assuntos mais defendidos pelos ambulantes. 

Falta vaga no trabalho formal

Segundo pesquisa feita pela prefeitura de BH com 1.137 ambulantes, 85% afirmaram que trabalhariam em um emprego formal, caso existisse vaga. E 15%, 170 pessoas, afirmaram que são ambulantes por profissão e não querem deixar de trabalhar na rua. É a situação de Maria da Conceição, que tem 63 anos e há 20 trabalha como camelô de roupas.

Shoppings populares não deram certo

Em 2004, o então prefeito Fernando Pimentel (PT) colocou os camelôs de BH em shoppings populares, mesma proposta defendida agora por Kalil. De acordo com os ambulantes, o aluguel dos boxes passou a ter preços exagerados em poucos meses e as vendas despencaram. “Eles querem colocar a gente pra concorrer com chinês e empresários, isso é uma covardia”, afirma Charles Antônio Miranda, camelô há 42 anos. 

Soluções diferentes para trabalhos diferentes

Os trabalhadores de rua não são todos iguais. Os camelôs estão nas ruas todos os dias e têm até público fixo. Os caixeiros andam por aí com uma caixa vendendo água ou refrigerante. Os toreros são os que, mesmo com fiscalização pesada, vendem “na tora”, em cima de caixas de papelão. E os barraqueiros montam barracas em eventos de rua. Por causa das diferenças, os ambulantes reivindicam também soluções diferentes.

O medo de virar morador de rua

Nos últimos dias o caixeiro Rodrigo (nome fictício) dormia com a esposa e uma criança de colo em um hotel, pelo preço de R$ 30 a noite. Como está proibido de trabalhar e sem dinheiro, o dono do hotel os colocou para fora, e a família já dorme na rua. O pagamento do aluguel é uma das maiores preocupações entre os ambulantes. A situação deve aumentar o número de moradores de rua.

A fome já bate na porta

“Tem gente que só tem um saco de arroz dentro de casa, porque desde sábado não trabalha”, comenta a camelô Thayrine Rosilene de Almeida sobre seus colegas. A indignação por falta de dinheiro para comida é frequente entre os ambulantes. Eles afirmam, na maioria das vezes com lágrimas, que não têm condições de sustentar filhos e família sem o trabalho de rua.

PBH segue plano de realocação e sorteia vagas

As manifestações no centro de BH acontecem desde segunda (3). Cerca de 100 camelôs bloquearam vias e pediram que lojistas fechassem as portas nas principais ruas.

Pelo menos 22 pessoas foram detidas. Os manifestantes compareceram à porta da Prefeitura na terça (4) e na Câmara Municipal na quarta (5), acompanhados por intenso policiamento, mas os protestos parece que não renderam frutos.

A prefeitura mantém seu plano. Foram abertas 676 vagas temporárias no shopping Uai Centro e 871 no Uai O Ponto, em Venda Nova, originadas de parceria entre Prefeitura de BH e shoppings privados. As vagas foram sorteadas na quinta (6) dentre os 1.134 ambulantes cadastrados. Os camelôs pagarão R$ 30 ao mês para ter direito a um espaço, e não um box, por quatro meses. Depois, a prefeitura promete vagas permanentes em shoppings populares.

Aluguel chegará a R$ 1.670

A prefeitura espera aprovar o Projeto de Lei 309, que regulariza as vagas permanentes. Segundo Fernanda Cosso, do núcleo jurídico dos mandatos das vereadoras Cida Falabella (PSOL) e Áurea Carolina (PSOL), o artigo 8º prevê os preços. “O valor do metro quadrado é R$ 30 até o terceiro mês. Do quarto até o 15º mês, é R$ 217,60. Vai aumentando progressivamente até chegar a R$1.670 no 55º mês”, afirma. Depois do 60º mês, cinco anos, o aluguel fica inteiramente por conta do ambulante.

Um levantamento do mandato das vereadoras mostra que apenas no shopping Caetés, da parte gerida pela Prefeitura, 16 donos de boxes possuem dívida, o que indica a dificuldade dos comerciantes já instalados. 

Os camelôs prometem continuar as manifestações de rua enquanto não houver solução viável. Eles propõem diálogo sobre a criação de “corredores” de vendas, ou camelódromos, em ruas ou praças do centro, além da permissão de venda em eventos públicos quaisquer. A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos não abriu negociação.

Editado por: Joana Tavares
Tags: belo horizonteradioagência
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