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Tensão

Venezuela: Após baixa participação em plebiscito, oposição anuncia poder paralelo

Nomeação de governo "de unidade", paralisação de 24 horas e nomeação de juízes do Supremo Tribunal estão entre ações

19.jul.2017 às 18h39
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h39
Caracas (Venezuela)
Camila Rodrigues da Silva
Caminhão queimado em Chacao nesta terça (18)

Caminhão queimado em Chacao nesta terça (18) - Caminhão queimado em Chacao nesta terça (18)

Após um domingo tranquilo de plebiscito informal, a oposição reiniciou, nessa terça-feira (18), uma sequência de atos violentos para pressionar a saída do presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro. Recomeçaram o que se chama por aqui de “guarimbas”, que são protestos com bombas, incêndios e outras formas de violência com interrupção de vias de trânsito. 

O município de Chacao, na região leste de Caracas, foi o mais afetado pelos ataques, principalmente os arredores da avenida Francisco Miranda, uma das principais da capital. Por conta da violência, a estação de metrô Chacaito, a dois quilômetros de Chacao, foi fechada antes das 16h, e contava com forte efetivo da Polícia Nacional Bolivariana (PNB).

Desde Chacaito, foi possível ouvir um estrondo, por volta das 15h30: eram, provavelmente, as bombas de efeito moral da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) nos arredores do colégio Gustavo Herrera, que foi atacado por encapuzados na tarde de hoje, como mostra o vídeo a seguir:

A mesma escola já havia sido saqueada e vandalizada na primeira guarimba, em 27 de abril.

Próximo dali, na Avenida Francisco Miranda, uma das principais via de Caracas, um condutor de caminhão da Nestlé foi espancado. Em seguida, os agressores atearam fogo no caminhão.

Este caso, como outros de violência aleatória em dias de grandes conflitos, confundem a compreensão do cenário de violência política no país. Em sua conta do Twitter, o diretor nacional de Proteção Civil, Jorge Galindo, publicou uma foto do caminhão queimado, atribuindo a responsabilidade do ato a opositores:

MIRA AQUÍ LA FOTO de como quedó el camión de CHOCOLTAE incendiado por manifestantes en  #Chacao pic.twitter.com/4EfRVVr3B9 — JORGE GALINDO (@galindojorgemij) 18 de julho de 2017

Mas houve quem defendesse a hipótese de que o motorista foi agredido porque teria atropelado pessoas, como a jornalista Adriana Nuñez, do canal Vivo Play:

Queman camión que atropello a
personas en Chacao – 18 Julio 2017pic.twitter.com/N7t5uLNfJT — 2RADI0 ™ (@2RADl0) 18 de julho de 2017

E tudo começou, ainda pela manhã, quando manifestantes opositores derrubaram um caminhão de areia no meio da Avenida Francisco Miranda. O vídeo do jornalista Jorge Galindo registrou o momento: 

Así está chacao tomar previsiones pic.twitter.com/kx59ZTZeVm — Manuel Fajardo (@Mfajardo835) 18 de julho de 2017

Também houve fechamento da estação Bello Monte, em Las Mercedes, região nobre da cidade, e bloqueio de outras vias ao sudeste de Caracas, como El Cigarral, Minas de Baruta, El Hatillo, La Boyera, Chacao e Santa Fé. 

Pelo menos 19 pessoas foram presas nesta terça (18), segundo a organização não governamental Foro Penal Venezolano.

O contexto de violência ocorre após os dois processos eleitorais que ocorreram no domingo (16): o plebiscito informal convocado pela oposição e a simulação da Assembleia Constituinte. No plebiscito, 7.186.170 milhões de pessoas teriam participaram da votação chamada pela oposição — considerada pelo governo como ilegítima e inconstitucional.

O número, que foi divulgado pela oposição sem auditoria, representa 35% do universo de eleitores do país. Analistas chavistas consideram, no entanto, que oposição teria conseguido, no máximo, a participação de 4 milhões, ou 20%. Da simulação da constituinte, realizada pelo governo, participaram cerca de 11 milhões, ou 56% do universo de votantes que, na Venezuela, é de 19,5 milhões. Os dados da simulação são de Hector Rodriguez, membro nacional do comando de campanha Zamro para as eleições da Assembleia Nacional Constituinte.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não irá auditar o plebiscito informal e ainda não divulgou os dados oficiais da simulação.

Poder paralelo 

Nesta mesma terça, a Mesa da Unidade Democrática (MUD), articulação da oposição que é maioria na Assembleia Nacional (AN), divulgou uma agenda de ações de pressão contra o governo de Maduro. Nesta quarta (19), a previsão é que haja a assinatura de um "convênio unitário de um governo de união nacional”, do qual não foram revelados mais detalhes.

"O desafio que temos assumido exige um compromisso de todos, povo, setores e dirigentes políticos”, afirmou Freddy Guevara, primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional, em coletiva de imprensa.

A AN convocou os cidadãos a, também nesta quarta (19), retornarem aos pontos de votação do plebiscito para participarem do que estão chamando de comitês da “Hora Zero”, que organizarão uma sequência de ações na próxima semana "para obter a restituição de uma ordem constitucional”. A ação prevê um acordo para nomear um "governo de unidade nacional, uma paralisação de 24 horas para esta quinta e a nomeação de magistrados do Supremo Tribunal na sexta". 

Diante disso, a perspectiva dos analistas chavistas é de que haja uma escalada da violência nos próximos dias. 

Fraudes

Os anúncios da AN ocorrem somente dois dias após o plebiscito, que já conta com numerosas suspeitas de fraude. 

Um jornalista do site Resumen Latinoamericano, sediado no País Basco, que não foi identificado, testou a idoneidade do processo em uma zona de votação em Santa Fé Norte, e conseguiu votar cinco vezes consecutivas, demonstrando a fragilidade do processo eleitoral da oposição:

O plebiscito, que é considerado inconstitucional, não teve nenhum controle ou auditoria. Mesmo assim, colocou-se como "expressão da maioria” que “não aguenta mais o governo de Maduro”. A tese tem sido reforçada pelas grandes agências internacionais de notícias.

Trump com a oposição

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou, na última segunda (17), impor mais sanções à Venezuela se Maduro insistir em promover a Assembleia Constituinte no próximo dia 30. O fato, aliado aos episódios de violência e às ameaças institucionais verificadas recentemente no país, apontam para um alinhamento de interesses entre os Estados Unidos e a oposição.

Diante disso, nesta terça (18), o ministro das relações exteriores da Venezuela, Samuel Moncada, afirmou que, diante das afirmações de Trump, seu país terá que fazer uma "revisão profunda com o governo dos Estados Unidos”:

"Nós não aceitamos humilhações de ninguém", disse Moncada, em uma declaração pela televisão. "Ao nosso povo, aos nossos chefes militares, nacionalistas, revolucionários, e patriotas, aos nossos embaixadores no mundo todo, a todos os meios de comunicação, aos nossos amigos no mundo, este é um momento de definição", afirmou.

Na segunda (17), o ministro também fez declarações contra o plebiscito opositor, afirmando que os ex-presidentes latino-americanos que participaram como observadores do processo convocado pela MUD "abusaram da generosidade do povo venezuelano". 

Os ex-mandatários que participaram do processo da oposição foram: Jorge Quiroga, da Bolívia; Andrés Pastrana, da Colômbia; Laura Chinchilla e Miguel Ángel Rodríguez, da Costa Rica; e Vicente Fox, do México.

Assembleia Constituinte

Em meio às ações desestabilizadoras da oposição, o governo de Nicolás Maduro segue com os preparativos para a realização eleição de uma Assembleia Nacional Constituinte, que ocorrerá no próximo dia 30. Neste domingo (16), cerca de 11 milhões de venezuelanos participaram da simulação da votação, segundo informações parciais do Comando de Campanha Zamora, que atua com o pleito da Constituinte.

A simulação teve o objetivo de explicar à população como funcionará a eleição do dia 30. Normalmente, a votação tem uma foto do candidato na urna eletrônica; mas como são muitos candidatos, o CNE decidiu fazer por número, como os candidatos parlamentares no Brasil. 

As pessoas primeiramente se identificam, deixam as digitais em uma tabela e depois digitam o número da identidade, que concentra todas as informações do cidadão acessíveis por QR Code, em uma máquina.  

Editado por: Vanessa Martina Silva
Tags: euagolpevenezuelaviolência
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