Luta

Marcha das Mulheres Negras: a voz contra o racismo, o machismo e a violência

Neste 25 de julho, mulheres negras e indígenas marcharão contra o genocídio da população negra e o etnocídio indígena

|

Ouça o áudio:

Marcha das Mulheres Negras em Brasília, no ano de 2015
Marcha das Mulheres Negras em Brasília, no ano de 2015 - Lula Marques/Agência PT

Na véspera do 25 de julho, Viva Maria entrevista a jornalista Luciana Araújo, uma das organizadoras da Marcha das Mulheres Negras. Neste ano, o evento carrega o lema "Mulheres Negras e Indígenas por nós, por todas nós, pelo Bem Viver". A data celebra, em São Paulo, o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela - liderança quilombola reconhecida no Brasil por meio da Lei Federal 12.987/2004.

25 de julho é a data que une mulheres negras internacionalmente no enfrentamento a todas as opressões sofridas, com o objetivo de vencer o machismo, o racismo e a violência.

Luciana explicou no programa como funciona a organização da marcha. "Somos um coletivo autônomo: independente de partidos governos e empresas. Desde 2014, nós constituímos um coletivo de mulheres muito diverso. Mulheres jovens, idosas, do axé, cristãs, do campo, da cidade", disse. 

A expectativa é de que o evento seja ampliado em 2017: "No ano passado, fizemos pela primeira vez a marcha em São Paulo no dia 25 de julho. Participaram três mil mulheres. Esse ano, a gente espera não só repetir a dose, como também potencializar essa mobilização".

Na capital paulista, a marcha ocorre na terça-feira (25), com concentração a partir das 17h na Praça Roosevelt.

 

Edição: Radioagência Naciona