Coluna

MST dá o recado para a oligarquia defendida pelo governo golpista

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Cerca de 200 camponeses ocuparam a fazenda do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira em Piraí, no Rio de Janeiro
Cerca de 200 camponeses ocuparam a fazenda do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira em Piraí, no Rio de Janeiro - Pablo Vergara/MST
Maggi, Lima, Teixeira e Nogueira são exemplos concretos de como o poder os prote

O MST está demonstrando disposição de luta e clareza ao ocupar áreas de propriedade do Ministro Blairo Maggi, do coronel João Baptista Lima, amigo do putrefato Michel Temer, do procurado pela Interpol Ricardo Teixeira, uma figura carimbada por envolvimento em corrupção no futebol e ainda uma fazenda do senador e presidente nacional do PP, Ciro Nogueira (PI), em Teresina. Com a ação na Jornada Nacional de Lutas, em razão do Dia dos Trabalhadores Rurais, o MST demonstra concretamente que a única forma de conseguir alcançar o objetivo da reforma agrária é através de mobilizações populares.

Um exemplo que deve estimular outros setores da sociedade que estão sofrendo as consequências das medidas adotadas desde a ascensão do putrefato presidente Michel Temer. Fora disso, a oligarquia que ocupa ilegitimamente o governo brasileiro não leva em conta as justas pretensões do movimento popular.

Maggi, Lima, Teixeira e Nogueira são exemplos concretos de como o poder os protege e com isso eles fazem o que bem entendem pouco se importando com as consequências dos seus atos.

No momento que o Brasil atravessa com um Congresso executando ordens do governo ilegítimo em troca de favores, o chamado toma lá dá cá, é fundamental que os prejudicados se façam presentes através de ações como as realizadas pelos integrantes do MST.

No mais, vale assinalar que se nada for feito, o governo usurpador continuará agindo de forma a prejudicar a maioria do povo brasileiro, que sente na carne o retrocesso social. Com ações como as realizadas pelo MST o governo golpista pensará duas vezes antes de empreender o retrocesso, que conta com o apoio irrestrito da mídia comercial conservadora, que provavelmente estampará nas manchetes dos jornais condenações aos movimentos legítimos de defesa dos interesses do povo. O mesmo acontecerá nos noticiários dos canais de televisão, sempre com o objetivo de indispor o movimento popular contra a opinião pública.

Na verdade, o Brasil atravessa um momento crucial e é importante que haja contestações ao que vem sendo feito por um governo como o atual, que não tem legitimidade e se estabeleceu através de um golpe parlamentar, midiático e judicial para defender os interesses de uma minoria como a representada  por Blairo Maggi, Ricardo Teixeira e o coronel João Baptista Lima, amigo do putrefato Michel Temer.

Só é contra esse tipo de ação quem se vale das benesses de um governo que em pouco mais de um ano é responsável por um dos maiores retrocessos sociais da história brasileira. Em alguns anos quando for contada a história destes tempos, Temer e seus protegidos ocuparão o mesmo lugar que os responsáveis pelos 21 anos de ditadura vigente no Brasil, ou seja, o lixo da história.

Para tornar ainda mais claro o que está acontecendo, neste último fim de semana o golpista putrefato Michel Temer se reuniu por muitas horas com o Ministro da Fazenda de governos ditatoriais, Delfim Neto, uma figura que continua a ocupar espaços midiáticos apesar do que ele fez naqueles anos sombrios como os atuais que o Brasil atravessa.

Enquanto isso, segundo a Folha de S. Paulo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia circulou em São Paulo onde se reuniu com o governador Geraldo Alckmin e com empresários e banqueiros, também seus apoiadores. Pode-se imaginar como foram as conversações.

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